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Brasil

Enem Digital tem abstenção de 71,3% no segundo dia da prova

Os estados com as maiores abstenções foram Tocantins (77,2%), São Paulo (76%) e Mato Grosso do Sul (75,2%); exame foi cancelado para estudantes do Amazonas em devido agravamento da pandemia da Covid-19.

A versão digital do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) teve alta abstenção, 71,3% no segundo dia de prova e 68% no primeiro. Apesar dos números, a avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é que o resultado foi satisfatório. As informações são do jornal O Globo.

O presidente do Inep, Alexandre Lopes, disse neste domingo (7) que a edição em prova digital será ampliada em 2021. No segundo dia de prova eram esperados 93.079 candidatos, mas compareceram 26.7609 e faltaram 66.370.

“Foi um dia tranquilo de aplicação e estamos muito satisfeitos com o resultado, neste momento estamos reescrevendo a História do Enem”, afirmou Lopes, destacando que a alta abstenção no segundo dia já era esperada.

“A participação no exame, seja no impresso ou no digital, é um opção de cada participante. Da nossa parte a garantia é que as pessoas que queiram fazer a prova consigam fazer a prova. Se tiver algum problema que tenha uma segunda chance,  que é a reaplicação que vamos fazer dia 23 e 24 ( de fevereiro)”.

Os estados com as maiores abstenções foram: Tocantins (77,2%), São Paulo (76%) e Mato Grosso do Sul (75,2%).

Neste domingo, houve falta de energia no bairro de Queimado, no Rio de Janeiro, e os candidatos farão a reaplicação do exame na data prevista. Houve também locais em que os candidatos tiveram que esperar o início da prova, e o tempo perdido foi adicionado ao final do exame.

Os participantes fizeram neste segundo dia provas de matemática e ciências da natureza. O Enem Digital foi aplicado em 1.028 locais em 104 cidades do País. Os resultados serão divulgados dia 29 de março.

Nos computadores, os candidatos só tiveram acesso às provas após a digitação de uma senha, sem acesso à internet ou calculadora. Cerca de 70 profissionais, divididos entre as sedes do Inep e da Cesgranrio, monitoraram o exame e possíveis ataques cibernéticos.

O governo federal  quer que as provas do Enem sejam 100% digitais até 2026. A ideia é fazer uma transição gradual entre os exames impressos e o formato digital. Há também a proposta de realizar várias aplicações do Enem ao longo de um só ano.

No primeiro dia de provas o Enem digital registrou problemas: espera de 2 horas  para o início do exame em Belo Horizonte, estudantes dispensados após erro no sistema em Taguatinga, no Distrito Federal, dificuldades técnicas e alunos mandados para casa no Tocantins.

O exame foi cancelado para estudantes do Amazonas em decorrência do agravamento da pandemia do novo coronavírus. Em Roraima, houve problemas estruturais nos blocos onde seria aplicada prova no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (IFAP), em Macapá. Os inscritos realizarão o Enem na data de reaplicação, entre 23 e 24 de fevereiro.

Neste período, também poderão fazer a prova estudantes que não puderam comparecer nas datas originais por problemas de logística ou devido a sintomas de Covid-19 e outras doenças infectocontagiosas. É preciso pedir a reaplicação do exame entre os dias 8 e 12 de fevereiro. Os casos serão julgados, individualmente, pelo Inep.

Os  participantes puderam escolher neste ano entre o modelo digital e a prova em papel. Na versão impressa, aplicada nos dias 17 e 24 de janeiro, houve também abstenção recorde, 55,3% dos inscritos não compareceram ao exame.

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