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Brasil

Desmatamento na Amazônia, incluindo o Amazonas, atinge pior fevereiro em 15 anos, diz Imazon

Depois do Mato Grosso, os estados do Pará e do Amazonas vêm logo depois, com 82 km2 (27% do total) e 74 km2 (24% do total), respectivamente.

Ambientalistas que denunciam desmatamento seriam os mais perseguidos. (Foto: Mayke Toscano)

Em fevereiro de 2022, o Brasil desmatou 303 quilômetros quadrados (km2) de mata nativa na Amazônia Legal, segundo dados divulgados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). A área é equivalente à cidade de Fortaleza. Foi o maior índice em fevereiro dos últimos 15 anos.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a destruição florestal aumentou 69%. Foi a segunda vez consecutiva que o desmatamento cresceu na comparação com o mesmo mês do ano anterior, pois em janeiro deste ano foi registrado aumento de 33% na comparação com janeiro de 2021.

Mato Grosso foi o estado com a maior destruição. Cerca de 32%, ou seja, 96 km2, de todo o desmatamento do mês na Amazônia se deu ali. Comparando com fevereiro do ano passado, o aumento foi de 300% no estado.

Os estados do Pará e do Amazonas vêm logo depois, com 82 km2 (27% do total) e 74 km2 (24% do total), respectivamente.

O estudo do Imazon ainda pontua que 72% do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmatamento foi registrado em Unidades de Conservação (14%), assentamentos (13%) e terras indígenas (1%).

Além disso, 10 km2 de florestas foram degradadas na Amazônia em fevereiro de 2022, número 80% menor com relação a fevereiro de 2021, quando a degradação foi de 51 km2.

Todos os dados são coletados pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon, responsável por monitorar a Amazônia por imagens de satélites desde 2008.

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