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CPI da Pandemia retorna nesta terça com depoimento do reverendo Amilton Gomes de Paula

A previsão é que ex-assessores do ministério da Saúde sejam convocados na quarta e quinta-feira.

Amilton Gomes de Paula preside a Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Foto: Facebook/Senah/Reprodução)

Após duas semanas de recesso parlamentar, a CPI da Pandemia retoma as sessões nesta terça-feira (3). Três novas oitivas são esperadas para a primeira semana de agosto, sendo que o primeiro convocado é o reverendo Amilton Gomes de Paula. As informações são da CNN Brasil.

O foco dos parlamentares nesta fase da comissão será a apuração de casos de empresas que intermediaram a compra de vacinas entre o ministério da Saúde e os laboratórios.

Amilton de Paula, que será ouvido na terça-feira, está à frente da Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários). O órgão atua como uma espécie de ONG e o reverendo é apontado como a pessoa que abriu as portas da Saúde à Davati, empresa que tinha como representante o cabo da Polícia Militar Luiz Paulo Dominguetti, que prometia 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca.

Para quarta-feira (4), a expectativa era a de que o sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, comparecesse na CPI. A Precisa foi a intermediária da intenção de compra das vacinas Covaxin, que tiveram problemas no contrato. Maximiano, porém, está na Índia e embarcou antes de ser notificado pela comissão.

Diante disso, o vice-presidente da CPI da Pandemia, Randolfe Rodrigues (Rede), afirmou à CNN que os senadores devem ouvir, neste dia, o ex-assessor do ministério da Saúde, Marcelo Blanco.

Blanco era vinculado ao departamento de logística na gestão de Roberto Dias e é apontado como uma das pessoas que participou das reuniões de negociação com a Davati. O ex-assessor teria participado, inclusive, da reunião em que Dominguetti acusa Dias de ter cobrado propina pela aquisição das vacinas.

Na quinta-feira (5), a previsão é que o empresário Airton Cascavel seja recebido pela CPI. De acordo com os senadores, documentos analisados demonstram que Airton teria uma participação maior dentro das negociações do ministério da Saúde. Airton foi assessor na gestão de Eduardo Pazuello, de junho de 2020 a março de 2021.

A decisão final e o anúncio oficial sobre os depoimentos de quarta e quinta-feira será confirmada na noite desta segunda-feira (2) em reunião do grupo G7.

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