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CPI da Pandemia decide retirar crime de genocídio de indígenas do relatório final, informa CNN

Senadores do G7 se renuíram na noite desta terça (19) na casa de Tasso Jereissati para alinhar detalhes do relatório final.

CPI do Senado . (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

O grupo de senadores que coordena os trabalhos da CPI da Pandemia, conhecido como G7, decidiu na noite desta terça-feira (19) retirar o crime de genocídio contra os indígenas do relatório final do senador Renan Calheiros (MDB-AL). As informações são da CNN Brasil.

Segundo disse aos jornalistas o senador Rogério Carvalho (PT-SE), esta acusação já está inserida dentro da categoria “crimes contra a humanidade”.

Em conversa com os jornalistas, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM) afirmou que também será retirado o trecho que acusava o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) do crime de homicídio.

Os senadores se reuniram na noite desta terça-feira na casa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), em Brasília, para discutir o relatório de Renan antes da leitura do texto, na próxima quarta-feira (20).

O capítulo dedicado ao genocídio dos indígenas era o 7º do relatório que foi divulgado.

O texto final da CPI deve indiciar 70 pessoas e 2 empresas. Entre os nomes, o relator manteve um número amplo de acusações contra o presidente Jair Bolsonaro, seus filhos Carlos, Flavio e Eduardo Bolsonaro, além de ministros como o da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, o do Trabalho Onyx Lorenzoni e da Defesa Walter Braga Netto, também dos ex-ministros da Saúde Eduardo Pazuello e da Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

O relatório foi redigido por Renan no fim de semana, após críticas dos membros do G7 sobre os vazamentos de trechos do texto antes de os próprios senadores terem acesso a ele.

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