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Covid-19: Brasil identifica primeiro caso da variante Eris, do coronavírus, em São Paulo

A orientação dos pesquisadores é justamente que pessoas com sintomas característicos da Covid-19 procurem o serviço de saúde para realizar testagem.

O Brasil identificou o primeiro caso da subvariante EG.5 do coronavírus, conhecida como Eris em São Paulo. A Eris se tornou recentemente a variante dominante nos Estados Unidos e a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou sua existência como “de interesse”, o que quer dizer que ela conta com “vantagens” em comparações a outras mutações do vírus.

O caso ocorreu na capital paulista, com sintomas iniciais no final do mês passado, em um hospital da rede particular. Informações iniciais dão conta que trata-se de um caso de uma mulher de 71 anos sem histórico de viagem. O caso ocorreu no começo do mês. Hoje mais cedo, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) reconheceu que havia a possibilidade que essa mutação do vírus já estivesse circulando, apesar de ainda não ter sido (naquela altura) devidamente sequenciada no país.

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Em casos assim, especialistas ressaltam que se faz fundamental o trabalho de rastrear contatos da paciente inicial e manter o sequenciamento genômico de amostras de pessoas que testarem positivo para Covid-19. Dessa maneira é possível detectar o comportamento daquela subvariante em questão.

A orientação dos pesquisadores é justamente que pessoas com sintomas característicos da Covid-19 procurem o serviço de saúde para realizar testagem.

Por que a subvariante EG.5 não é considerada uma ameaça substancial?

Embora a doença grave em adultos mais velhos e em pessoas com condições subjacentes seja sempre um alerta, assim como a Covid-19 prolongada em qualquer pessoa infectada, os especialistas dizem que a Eris não representa uma ameaça substancial, pelo menos não mais do que qualquer uma das outras principais variantes que circulam atualmente.

— É preocupante o fato de que ela está aumentando (nos EUA), mas não parece ser algo muito diferente do que já vem circulando nos últimos três a quatro meses — disse Andrew Pekosz, professor de Microbiologia Molecular e Imunologia na Escola de Saúde Pública Bloomberg da Universidade Johns Hopkins. — Então acho que é isso que ameniza minha preocupação em relação a essa subvariante, neste momento.

Até mesmo a OMS afirmou, por meio de um comunicado, que com base nas evidências disponíveis, “o risco para a saúde pública representado pela EG.5 é avaliado como baixo em nível global”.

As informações são do jornal O Globo.

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