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Brasil

Embaixada dos EUA diz que NASA expande pesquisa de ferramenta hídrica capaz de proteger a Amazônia

A ferramenta será capaz de monitorar de forma precisa e em tempo real a evapotranspiração e o uso da água, fornecendo informações valiosas para agências governamentais

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O site das Embaixadas e Consulado dos Estados Unidos no Brasil divulgou que a NASA e o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), em parceria com o Grupo de Pesquisa em Hidrologia em grande escala da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – única instituição fora dos EUA a participar do projeto, lançaram nesta semana o OpenET-Brasil – ferramenta on-line projetada para fornecer informações detalhadas sobre o consumo de água e evapotranspiração em nível de campo. Essa iniciativa se inspira no sucesso do OpenET, um programa que auxilia agricultores e gestores de recursos hídricos no oeste norte-americano.

A versão brasileira deve começar nos próximos meses, com duração prevista de cinco anos, com os primeiros resultados em dois. Com o objetivo de ajudar agricultores a enfrentar desafios causados por mudanças climáticas, a ferramenta utilizará uma variedade de recursos, incluindo modelos de código aberto e a plataforma Google Earth Engine, juntamente com dados de satélite fornecidos pela NASA e pelo USGS.

Com esses dados, a ferramenta será capaz de monitorar de forma precisa e em tempo real a evapotranspiração e o uso da água, fornecendo informações valiosas para agências governamentais, associações de agricultores e organizações não governamentais no Brasil.

O lançamento do OpenET faz parte da colaboração continua entre Brasil e EUA para aprofundar a cooperação bilateral em uma série de áreas relacionadas à inovação e pesquisa.

“A abordagem orientada pelo usuário da OpenET, modelos de código aberto, serviços de dados livremente disponíveis e ferramentas de visualização e recuperação de dados podem ser utilizados por cientistas líderes no Brasil para avançar na gestão dos recursos hídricos na bacia amazônica e, talvez um dia, globalmente,” disse Forrest Melton, cientista do projeto no Centro de Pesquisa Ames da NASA no Vale do Silício da Califórnia.

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