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Brasil

Conselho restringe uso de animais em pesquisas com cosméticos

Métodos alternativos ainda não reconhecidos pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal poderão ser utilizados em pesquisas com animais vertebrados.

O Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) proibiu o uso de animais vertebrados, exceto seres humanos, em pesquisa científica e no desenvolvimento e controle da qualidade de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes que utilizem em suas formulações ingredientes e compostos com segurança e eficácia já comprovada cientificamente.

Porém, os métodos alternativos validados no Brasil ou internacionalmente, ainda não reconhecidos pelo órgão, que é ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia e responsável por regulamentar experimentos com animais no país, poderão utilizar animais vertebrados.

Os métodos alternativos são métodos que substituem ou reduzem o uso de animais em atividades de pesquisa.

A decisão já está em vigor e foi publicada no Diário Oficial da União, nesta quarta-feira (1º).

Desde 2014, uma resolução do Concea estabelece que após o órgão reconhecer um método alternativo, as instituições de pesquisa têm prazo de até cinco anos como limite para a adoção obrigatória da técnica sem o uso de animais.

No ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou também uma norma para reduzir a necessidade do uso de animais em testes para pedidos de registro de medicamentos, cosméticos e outros produtos.

A medida da Anvisa garante que qualquer metodologia alternativa reconhecida pelo Concea deve ser aceita pela agência, mesmo que os métodos não estejam previstos em normas específicas ou que a norma de algum produto exija teste com animais.

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