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Brasil

Comércio em Lethem, na fronteira Brasil-Guiana fecha as portas

Cidade é visitada por centenas de amazonenses que costumam fazer compras em feriados e fins de semana.

O comércio em Lethem, cidade da Guiana Inglesa que faz fronteira com o Brasil, em Roraima, onde centenas de amazonenses costumam fazer compras em feriados e fins de semana, fechou as portas. Parlamentares de Roraima têm cobrado do governo o fechamento temporário das fronteiras no estado — Guiana e Venezuela. O medo é de que as fronteiras abertas possam facilitar o avanço do novo coronavírus no Brasil.

Considerada um “oásis” de preços baixos — muitos produtos falsificados—, Lethem é primeira cidade da Guiana depois da fronteira com o Brasil, que viu crescer a frequência de compradores sobretudo após as dificuldades entre a Venezuela e o Brasil. Dados da unidade da Receita Federal na fronteira mostram que o fluxo diário de veículos que passam na aduana subiu de 500 para até 4.000.

Mais próxima de Boa Vista (125 km), capital de Roraima, do que a venezuelana Santa Elena de
Uairén (212 km), na fronteira com a brasileira Pacaraima, Lethem teve o comércio foi impulsionado com a chegada de lojistas chineses e árabes. A cidade fica às margens do rio Tacutu, que a divide da brasileira Bonfim e, além de roupas, também se notabiliza pela venda de alho chinês, principal item apreendido nas fiscalizações, segundo a Polícia Federal.
Com infraestrutura precária, a cidade tem cerca de 3.000 habitantes, muitos trabalhando nas lojas. Fica a mais de 500 km da capital, Georgetown, acessada por estradas de terra ou por aviões que partem de um aeroporto sem terminal de embarque ou iluminação na pista.

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