Brasil
Brasileiros da Região Norte têm maior índice de satisfação com sua vida pessoal e familiar, ao lado dos sulistas aponta pesquisa Febraban
Para o segundo semestre, no recorte regional, o Norte apresenta o maior índice de otimismo (74%), seguido do Nordeste (66%).

Pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Radar Febraban) feita em junho apontou que a percepção dos brasileiros com relação à vida pessoal e familiar chegou a 70% de respostas para “satisfeito” ou “muito satisfeito”. Regionalmente, os índices mais altos estão no Sul e no Norte (72% em ambas as regiões), enquanto o Sudeste apresenta o menor nível de satisfação, com 69%.
No balanço do primeiro semestre de 2025, a percepção sobre a evolução da vida pessoal e familiar também é positiva. A grande maioria dos entrevistados (78%) avalia que a vida melhorou (40%) ou ficou igual (38%) em relação ao ano anterior. Na regiões, Norte e Nordeste lideram a opinião positiva (45%), enquanto o Sul registra o menor índice (31%).
Permanece majoritária a parcela (63%) que acredita em melhoria no segundo semestre, embora seja um número bem inferior aos 75% registrados na edição anterior, praticamente retornando à marca de outubro de 2024.
No recorte regional, o Norte apresenta o maior índice de otimismo (74%), seguido do Nordeste (66%), enquanto o Sul registra o menor (57%), única região abaixo dos 60%.
Na percepção evolutiva sobre o país, a opinião de que o Brasil melhorou em comparação com o ano passado oscilou dentro da margem de erro, passando de 35% para 33% entre março e junho. No sentido oposto, o percentual que considera que o país piorou subiu quatro pontos, de 34% para 38% no período.
No recorte regional, as opiniões são mais positivas no Norte e Nordeste (36% e 37%, respectivamente, percebem melhora) e menos no Sul (26%).
Quanto às expectativas sobre o país para o restante de 2025, 67% apostam em melhora (40%) ou estabilidade (27%), semelhante aos 68% na onda anterior (melhorar: 45%; continuar como está: 23%).
Regionalmente, Norte e Nordeste concentram as maiores expectativas positivas, com 44% dos entrevistados de cada uma dessas regiões prevendo melhora. Por outro lado, o Sul apresenta o maior percentual de pessimismo, com 40% esperando que a situação do país piore.
Preços
A inflação e o custo de vida preocuparam o brasileiro no primeiro semestre de 2025, com a maioria dos entrevistados (71%) em junho esperando aumento dos preços nos próximos meses, aponta a pesquisa Radar Febraban. Apenas 11% projetam queda nos preços, e 16% acreditam em estabilidade, números praticamente estáveis em relação à pesquisa anterior, feita em março.
Por região, Sudeste e Sul lideram a percepção de aumento de preços (ambas com 85%), seguidas pelo Centro-Oeste (83%). Norte e Nordeste registram os percentuais mais baixos, ambos com 79%, ainda assim bastante elevados.
Ao serem questionados sobre os aspectos da vida mais impactados pela inflação, os brasileiros mantêm o padrão já observado em edições anteriores, dando destaque ao consumo de alimentos e outros produtos do abastecimento doméstico. 75% dos respondentes (apenas um ponto acima do resultado de março) mencionam este como o principal foco de impacto inflacionário. Na sequência, o preço dos combustíveis aparece com 30% das menções, seguido por serviços de saúde e medicamentos, citados por 28%. Em março, esses valores eram 31% e 30%, respectivamente.
Acima de um quinto das menções (21%) aparecem os juros do cartão de crédito, financiamentos e empréstimos, cinco pontos a mais que na edição anterior (16%), outro claro reflexo do aumento da taxa Selic.
A pesquisa Radar Febraban foi feita entre os dias 12 a 20 de junho de 2025 com 2 mil pessoas nas cinco regiões do País. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95,5%.
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