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Brasil ultrapassa 5,6 milhões de casos de Covid-19, informa consórcio de imprensa

As Secretarias de Saúde estaduais confirmaram, de ontem para hoje (5), mais 23.317 pessoas infectadas e 609 mortes pelo novo coronavírus no País; Amapá não enviou dados por permanecer o apagão no estado.

O Brasil registrou 609 mortes pela Covid-19 e 23.317 casos da doença, nesta quinta-feira (5). Com isso, o País chegou a 161.779 óbitos e 5.614.258 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia. Por causa do apagão que afeta o Amapá, o estado não enviou os dados relacionados à Covid-19. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 392, o que representa um cenário de queda em relação à média de 14 dias atrás. Nas últimas semanas, o País variou entre situações de queda da média e estabilidade.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Até quarta-feira (4), todas as regiões do Brasil apresentavam queda da média móvel de mortes. Nesta quinta, porém, Nordeste e Sul entraram em estado de estabilidade da média. Ceará, Pará, Pernambuco, Piauí, Rondônia e Santa Catarina têm aumento na média móvel de óbitos em relação ao dado de 14 dias atrás. Amazonas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Sul e Sergipe apresentam estabilidade na média móvel de mortes. Os demais estados e o Distrito Federal estão em situação de queda da média.

O Brasil tem uma taxa de 77,2 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (234.300), e o Reino Unido (47.832), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 71,7 e 72 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

O Brasil também já ultrapassou a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (66,5). O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 93.228 óbitos, tem 73,9 mortes para cada 100 mil habitantes. Na América do Sul, chama a atenção também o número de mortos por 100 mil habitantes do Peru: 108,4. O país tem 34.671 óbitos pela Covid-19.

A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 124.315 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 9,2 óbitos por 100 mil habitantes. Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 73,1 mortes por 100 mil habitantes (32.520 óbitos).

Já os dados divulgados nesta quarta-feira (4) pelo Ministério da Saúde apontam 23.976 novos casos confirmados de Covid-19 nas últimas 24h, com 610 novas mortes. Com isso, o balanço federal já registra 5.590.025 casos da doença desde o início da epidemia, com 161.106 óbitos. Há, ainda, 2.295 mortes em investigação.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​​​​

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