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Brasil supera 127 mil mortes por Covid-19 na pandemia, informa consórcio de imprensa

Com mais 315 óbitos registrados nas últimas 24 horas, o País tem uma taxa de cerca de 60,6 mortos por 100 mil habitantes, superando os EUA, que apresentam o maior número absoluto de falecimentos pela doença.

O Brasil registrou 315 mortes pela Covid-19 e 9.992 casos da doença, nesta segunda-feira (7). Com isso o País chegou a 127.001 óbitos e a 4.147.598. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 784, o que mantém uma posição de estabilidade nos dados, embora com números elevados.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S.Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h (19h de Manaus).

O Brasil tem uma taxa de cerca de 60,6 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 57,9 e 62,7 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

Na semana passada, o Brasil ultrapassou a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (58,8). O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos, tem 53,5 mortes para cada 100 mil habitantes. A Índia, com 71.642 óbitos, também passou o Reino Unido em mortos pela Covid-19.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 22,3 mortes por 100 mil habitantes.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​

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