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Brasil passa de 175 mil óbitos e Amazonas apresenta aumento da média móvel de mortes

O País registrou, nesta quinta-feira (3), mais 776 óbitos e 50.883 casos do novo coronavírus, totalizando 175.307 vidas perdidas e 6.487.516 infectados; média móvel nacional de mortes foi de 544.

Com o Amazonas e mais 12 estados apresentando aumento da média móvel de mortes por Covid-19, o Brasil registrou 776 óbitos e 50.883 casos da doença, nesta quinta-feira (3). Com isso, o País chegou a 175.307 vidas perdidas e a 6.487.516 de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 544, o que representa um cenário de estabilidade de mortes. Nas últimas semanas, o País variou entre situações de queda da média, chegando a uma estabilidade posterior e, recentemente, passando a apresentar crescimentos.

A média recente, porém, foi afetada por um apagão de dados de alguns estados. De toda forma, dados do País e especialistas que os acompanham têm apontado tendências de aumento de casos de Covid-19, o que normalmente precede o crescimento das mortes pela doença.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S.Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Norte e Sul apresentam aumento da média móvel de mortes em relação ao dado de 14 dias atrás. Nordeste e Sudeste estão em situação de estabilidade, e o Centro-Oeste está em queda.

Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe apresentam aumento da média móvel de mortes.

Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Roraima, São Paulo e Tocantins estão em estabilidade. Os demais quatro estados apresentam queda.

O Brasil tem uma taxa de 83,7 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (275.550), e o Reino Unido (60.210), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 84,3 e 90,6 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

O Brasil havia ultrapassado a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (96,1), país com 58.038 óbitos pela doença. Contudo, com a segunda onda que assola a Europa, a Itália voltou a passar o Brasil.

O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 107.565 óbitos, tem 85,2 mortes para cada 100 mil habitantes.

Na América do Sul, chama a atenção também o número de mortos por 100 mil habitantes do Peru: 112,8. O país tem 36.076 óbitos pela Covid-19.

A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 138.648 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 10,3 óbitos por 100 mil habitantes.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena rígida de início, o índice é de 88,3 mortes por 100 mil habitantes (39.305 óbitos).

O Brasil chegou a 175.270 mortes em decorrência da Covid-19, de acordo com boletim do Ministério da Saúde divulgado nesta quinta-feira (3). Nas últimas 24 horas, foram registrados 755 novos óbitos no país. No mesmo período, também houve 50.434 novos casos confirmados da Covid-19, elevando o total para 6.487.084

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​​​​​​​​​

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