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Brasil

Bolsonaro anuncia que insumos da China para produzir 5 milhões de doses da Coronavac chegam nos próximos dias

O Instituto Butantan será responsável em utilizar os 5,4 mil litros de insumos que virão do país asiático para a produção de mais um lote da vacina contra a Covid-19.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na tarde desta segunda-feira (25), que a Embaixada da China informou o governo federal nesta manhã que o envio dos insumos necessários para a produção do próximo lote de doses da Coronavac, vacina da farmacêutica chinesa Sinovac produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, já foi aprovado pelo governo do país asiático e deve ser liberado nos próximos dias. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

“Embaixada da China nos informou, pela manhã, que a exportação dos 5.400 litros de insumos para a vacina Coronavac, aprovada e já estão em vias de envio ao Brasil, chegando nos próximos dias (sic)”, escreveu Bolsonaro em sua página no Twitter.

Segundo informado anteriormente pelo Butantan, 5,4 mil litros de insumos são suficientes para a produção de cerca de 5 milhões de doses do imunizante. O instituto já havia demonstrado preocupação com a possibilidade de ficar sem ingrediente ativo para dar continuidade à fabricação da vacina. Os insumos já importados terminarão já no fim de janeiro.

Até agora, o Butantan já liberou 6,9 milhões de doses da Coronavac para distribuição aos estados e promete entregar, nos próximos dias, mais 3,2 milhões de unidades do imunizante.

Ainda de acordo com Bolsonaro, o processo de importação da matéria-prima para a vacina de Oxford/AstraZeneca, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), também estão com a liberação “acelerada”.

Ainda na postagem nas redes sociais, o presidente mudou o tom e agradeceu a “sensibilidade” do governo chinês. Em diversas ocasiões, o presidente, seus filhos e outros membros do governo já criticaram o país asiático e colocaram em dúvida a segurança dos imunizantes desenvolvidos na China.

O histórico diplomático turbulento vinha sendo apontado como uma das razões para a demora da China na liberação da exportação da matéria-prima.

O presidente agradeceu ainda o “empenho” dos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Eduardo Pazuello (Saúde) e Tereza Cristina (Agricultura) pelas negociações com a China. Os dois primeiros vêm sendo criticados por sua atuação na pandemia. Araújo faz parte da ala que já criticou publicamente o governo chinês. Já Pazuello é acusado de lentidão nas negociações com os fabricantes dos imunizantes.

Minutos depois da publicação de Bolsonaro, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, que já teve embates públicos com Eduardo Bolsonaro, compartilhou a postagem do presidente ressaltando a parceria entre os dois países no combate à pandemia.

“A China está junto com o Brasil na luta contra a pandemia e continuará a ajudar o Brasil neste combate dentro do seu alcance. A União e a solidariedade são os caminhos corretos para vencer a pandemia”, escreveu Wanming.

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