Conecte-se conosco

Brasil

Aprovação ao trabalho de governadores na pandemia da Covid-19 atinge pior patamar, diz pesquisa Datafolha

No Amazonas, o governador Wilson Lima, do mesmo partido, também enfrenta denúncias de corrupção em irregularidades no combate à pandemia, como no caso da compra dos ventiladores pulmonares.

Após chegar a 58% de ótimo e bom em abril, eles agora estão com 44%. O ruim/péssimo subiu de 16% para 29% .Pesquisa do Datafolha mostra que a aprovação dos governadores no trato da pandemia da Covid-19 atingiu o pior nível desde março.

A maioria está lidando com um grande número de casos da doença nos estados enquanto discute como reabrir as economias locais. A notícia é pior para o Sudeste, onde Wilson Witzel (PSC-RJ) está sob cerco policial por supostas irregularidades no combate à pandemia.

No Amazonas, o governador Wilson Lima, do mesmo partido, também enfrenta denúncias de corrupção em irregularidades no combate à pandemia, como no caso da compra dos ventiladores pulmonares, contrato para aluguel de hospital de campanha (Nilton Lins) e de serviços médicos.

Avaliação do desempenho do governador do estado do entrevistado em relação ao coronavírus:

Ruim/Péssimo

36% entre quem tem de 25 a 34 anos
35% entre moradores do Sudeste
34% entre moradores de região metropolitana
47% entre empresários
39% entre quem aprova o governo Bolsonaro

Ótimo/Bom

52% entre quem 60 anos ou mais
61% entre moradores do Sul
49% entre moradores do interior
54% entre aposentados
49% entre quem desaprova o governo Bolsonaro

A insatisfação não para por aí, e atingiu também o Ministério da Saúde. A pasta está sob a gestão interina do general da ativa Eduardo Pazuello. A pasta iniciara a crise com um índice de ótimo/bom de 55%.

Com o protagonismo do então ministro Luiz Henrique Mandetta, o índice saltou a 76% no começo de abril. Contrário às orientações de Jair Bolsonaro, que minimizava a gravidade da pandemia da Covid-19, Mandetta foi demitido. No fim de abril, sob Nelson Teich, o ministério voltou a ser aprovado por 55%. Teich durou um mês, e seu número 2, Pazuello assumiu. Dez dias depois, no fim de maio, a aprovação do ministério era dez pontos menor.

Agora, são 33% os que acham o desempenho da pasta bom, o que aproxima a avaliação à de Bolsonaro, estável há dois meses em apenas 27% de ótimo/bom. A reprovação ao ministério também cresceu, de um piso de 5% em abril para 34% agora. O regular está estável em 31%. Já Bolsonaro segue mal avaliado. Em relação ao fim de maio, a rejeição segue estável (49% ante 50%).

Clique para comentar

Faça um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

4 + 12 =