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Após operação da PF sobre fraude no CNU 1, governo anuncia detector de ponto eletrônico no concurso deste ano

Investigações apontam que grupo teria fraudado edição do ano passado e concursos públicos estaduais.

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Após a operação da Polícia Federal (PF) contra suspeitas de fraudes na primeira edição do Concurso Nacional Unificado (CNU 1), o governo anunciou que vai implementar medidas de segurança no certame deste ano, como o uso de detectores de pontos eletrônicos, sob orientação policial.

As medidas foram anunciadas após a PF realizar operação contra um grupo suspeito de fraudar o Concurso Nacional Unificado (CNU) de 2024 e concursos públicos estaduais. Duas pessoas foram presas e um terceiro mandado de prisão está em aberto.

Nesta quinta, o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) afirmou que acompanha desde o início as investigações da PF e classificou como “fraude pontual” o que ocorreu no ano passado.

A segunda edição começa neste domingo, com a realização das provas objetivas do certame.

Para fortalecer o esquema de segurança desta edição, a pasta anunciou uma série de reforços, como:

provas identificadas página a página com códigos de barra específicos para cada candidato;

número do tipo de prova não será revelado nem durante a aplicação, mas somente quando os gabaritos forem divulgados;

detectores de metal em todas as salas, além de todos os banheiros dos locais de prova;

detectores de ponto eletrônico serão utilizados sob orientação policial em todos os municípios;

A Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as Polícias Militares estaduais estão atuando de forma mais ampliada na escolta de provas, enquanto a Força Nacional junto com as PMs estaduais está garantindo a guarda das provas nos locais de armazenamento.

Conforme a investigação da operação desta quinta, foram identificadas irregularidades envolvendo o CNU 2024 e concursos das Polícias Civis de Alagoas e Pernambuco, da Universidade Federal da Paraíba, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.

Servidores públicos foram afastados de seus cargos e candidatos nos concursos foram excluídas dos processos seletivos.⁠


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