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Brasil

Aos 72 anos, Valdir Espinosa morre após complicações em cirurgias

Hospital informou que x-treinador e dirigente apresentou infecção generalizada

O ex-treinador e dirigente esportivo Valdir Espinosa morreu, na manhã de hoje (27), aos 72 anos. Ele passou por duas cirurgias na semana passada (nos dias 17 e 20 de fevereiro) e morreu após complicações. O Hospital Quali Ipanema, onde Espinosa estava internado, informou que o paciente teve “colapso cardiovascular resultante de pós-operatório complicado e infecção generalizada”.

Desde o fim do ano passado, Valdir era gerente de futebol do Botafogo, clube que, quando técnico, ajudou a tirar de uma fila de 21 anos sem títulos com a conquista do Campeonato Carioca de 1989. “Muito querido no clube por torcedores e por quem conviveu com ele no dia a dia, Espinosa vai fazer muita falta. Sua liderança, exemplo e ensinamentos seguirão no Botafogo como legado dessa figura tão representativa na história do clube”, diz a nota de pesar divulgada pelo Alvinegro carioca.

As maiores conquistas da carreira de Valdir, porém, vieram no Grêmio. Em 1983, liderou o Tricolor nos títulos da Libertadores e Mundial, tendo como protagonista Renato Gaúcho, com quem voltaria a trabalhar no próprio clube, em 2016, como coordenador técnico – Renato era o treinador. Juntos, conquistaram a Copa do Brasil daquele ano.

O Grêmio também manifestou pesar pela morte de Valdir, “um dos maiores técnicos de sua história” em nota oficial: “Sob o comando de Espinosa o Grêmio abriu as portas do continente e do mundo ao Rio Grande do Sul, conquistando a Copa Libertadores da América e o Mundial de Clubes em 1983. O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense se solidariza com toda a família Espinosa, amigos e torcida nesse momento de dor”.

Valdir Atahualpa Ramirez Espinosa nasceu em 17 de outubro de 1947, em Porto Alegre. Iniciou a carreira como atleta, e assim ficou por oito temporadas, no Grêmio, passando também por CSA, Esportivo e Vitória. Como técnico, além do Tricolor Gaúcho e do Botafogo, trabalhou também em Portuguesa, Athletico-PR, Vasco, Fluminense e Santa Cruz, entre outros, além de times de Japão, Paraguai e Estados Unidos.

No ano passado, ele participou do quadro “Os Setentões”, do programa No Mundo da Bola, da TV Brasil, e contou detalhes da carreira ao jornalista Sérgio du Bocage.

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