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Brasil

Andife: governo contingencia R$ 328,5 milhões de universidades federais, sendo R$ 5,4 milhões da Ufam

Na Universidade Federal do Amazonas o bloqueio foi de R$ 5,4 milhões que constava na programação orçamentária para o empenho e renovação de contratos.

Centro de Tecnologia (CT) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). (Foto: Reprodução)

A Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições de Ensino Superior (Andifes) informou, em nota, nesta quarta-feira, 5, que o bloqueio secreto de R$ 2,6 bilhões, anunciado pelo governo em setembro e não detalhado pelo Ministério da Economia, terá um impacto de R$ 328,5 milhões nas universidades federais. Somado ao contingenciamento anterior, o bloqueio de recursos orçamentários das universidades totaliza R$ 763 milhões.

A Andifes ainda detalhou que, na tarde de ontem, 4, dirigentes da entidade foram chamados pelo secretário da Educação Superior do Ministério da Educação, Wagner Vilas Boas de Souza, para uma reunião e foram informados que o decreto de contingenciamento aumentou o bloqueio de recursos da Pasta para R$ 2,399 bilhões. Desse total, R$ 1,340 bilhão foram anunciados entre julho e agosto e R$ 1,059 bilhão agora.

“Esse bloqueio impacta, inclusive, nos recursos frutos de emendas parlamentares – RP9. Na prática, toda emenda que ainda não tenha sido empenhada, será retirada do limite. Por uma análise preliminar deste novo Decreto, este contingenciamento afetou praticamente todos os ministérios, mas o mais afetado foi o Ministério da Educação, que arcou com quase metade da limitação das despesas”, informou a Andifes.

UFAM

Em nota divulgada na noite desta quarta-feira (5), a Administração Superior da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) informou que o Ministério da Educação bloqueou R$ 5,4 milhões das contas da instituição. “[…] valor este que de fato constava na programação orçamentária para o empenho e renovação de contratos essenciais para o funcionamento da Universidade”, diz trecho da nota, que não dá detalhes dos setores afetados.

No texto, a gestão da universidade afirma que “todas as ações e medidas serão tomadas pela Administração Superior, visando a manutenção do pleno funcionamento institucional”.

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