Brasil
Amazonas lidera áreas com seca de fevereiro, que ficou mais branda no Norte e Centro-Oeste, aponta agência
Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, o Amazonas lidera a área total com seca de fevereiro.

Conforme a última atualização do Monitor de Secas, divulgado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Ana), entre janeiro e fevereiro, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em 11 estados: Acre, Alagoas, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. No sentido oposto, na Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí e Rio Grande do Sul a seca se intensificou em fevereiro.
Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, o Amazonas lidera a área total com seca de fevereiro, seguido por Mato Grosso, Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul. Entre janeiro e fevereiro, a área com seca no território do Amazonas caiu de 99% para 94%. É a menor área com a presença do fenômeno no estado desde setembro de 2023, quando foi registradd 92% de área com seca,
Entre janeiro e fevereiro, o Amazonas teve o abrandamento da seca, já que o estado deixou de registrar seca excepcional e seca extrema. É a melhor condição do fenômeno no estado desde setembro de 2023. Por outro lado, o AM teve a maior severidade da seca na região Norte com 31% de seu território com registro de seca grave
Já em outras oito unidades da Federação o fenômeno ficou estável em termos de severidade nesse período: Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo. No Amapá, com o volume de chuvas acima da média, a seca desapareceu. Em contrapartida, no Rio de Janeiro, a seca voltou a ser registrada no mês de fevereiro.
Considerando as cinco regiões geopolíticas acompanhadas pelo Monitor de Secas, o Sudeste teve a condição mais branda do fenômeno em fevereiro, enquanto o Sul teve a situação mais severa, com 16% da sua área com registro de seca grave. Entre janeiro e fevereiro, houve um abrandamento em duas regiões: Centro-Oeste e Norte. Já no Nordeste, Sudeste e no Sul; o fenômeno se intensificou nesse período. Considerando a extensão da área com seca, houve redução da área com registro do fenômeno no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Nas regiões Sudeste e Sul a área com seca teve um aumento.
Na comparação entre janeiro e fevereiro, sete estados registraram o aumento da área com seca: Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. No sentido oposto, o Monitor verificou a diminuição da área com o fenômeno em outros 11 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e Tocantins. Em outras 8 unidades da Federação a área com seca se manteve estável: Acre, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí e Rondônia. Já o Amapá ficou livre de seca no período.
Onze unidades da Federação registraram seca em 100% do território em janeiro deste ano: Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo. Nos demais estados com registro do fenômeno, os percentuais variaram de 7% a 94%.
No total, entre janeiro e fevereiro, a área com o fenômeno caiu de 7,45 milhões para 6,36 milhões de km², o equivalente a 75% do território brasileiro.
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