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Brasil

Alvo central de investigações de lavagem de dinheiro do país, Beto Louco admite negociar delação para entregar políticos e poupar o PCC, informa site

Segundo a coluna de Andreza Matais, do portal Metrópoles, Beto Louco já foi citado em matérias junto com o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, que é aliado político do governador do Amazonas, Wilson Lima.

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Alvo central das investigações que desarticularam um dos maiores esquemas de lavagem de dinheiro do país, o empresário Roberto Augusto Leme da Silva, conhecido como Beto Louco, avalia firmar acordo de delação premiada, informou a coluna de Andreza Matais, do portal Metrópoles. Segundo a coluna, Beto Louco pretende colaborar com as autoridades para entregar políticos ligados ao esquema de lavagem de recursos provenientes do setor de combustíveis, preservando, porém, a facção criminosa PCC.

Beto Louco e seu sócio Mohamad Hussein Mourad são apontados como os líderes de uma engrenagem bilionária de corrupção que atravessava toda a cadeia do petróleo que vai das refinarias e usinas até os postos de gasolina, com ramificações diretas no Primeiro Comando da Capital (PCC).

Ambos estão foragidos da Justiça. Fontes próximas à investigação afirmam que os dois deixaram o país em 2023, teriam passado um período em Dubai e agora estariam escondidos no Líbano.

De acordo com interlocutores ouvidos pela coluna, Beto Louco demonstra interesse em voltar ao Brasil e avalia que a delação pode ser sua única saída para reduzir a pena e recuperar parte do patrimônio bloqueado. Já Mourad, ligado à refinaria Copape, resiste à ideia e segue em silêncio.

As tratativas ainda são preliminares, mas o empresário já teria sinalizado disposição em detalhar operações financeiras e repasses ilegais a políticos de partidos do Centrão, além de movimentações em fundos de investimento e holdings usadas para disfarçar recursos ilícitos.

Como revelou a coluna de Mirelle Pinheiro, também no Metrópoles, Beto Louco coordenava as fraudes contábeis que sustentavam o esquema, administrando empresas de fachada e participações cruzadas para ocultar o dinheiro do PCC e blindar aliados políticos.

O caso é acompanhado com atenção pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, que veem na delação uma oportunidade de romper o elo entre o crime organizado e setores do poder político e econômico.

Se confirmada, a colaboração de Beto Louco pode abrir uma nova fase nas investigações — atingindo empresários e autoridades que, até aqui, vinham passando incólumes nas apurações sobre o nexo entre o sistema de combustíveis e o crime organizado.

Segundo a coluna, Beto Louco já foi citado em matérias junto com o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, que é aliado político do governador do Amazonas, Wilson Lima.


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