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Amazonas

Wilson Lima não assina nota divulgada por governadores que classificam a alta dos combustíveis como ‘problema nacional’

Aliado ao presidente Jair Bolsonaro, Wilson Lima não consta como um dos apoiadores à nota distribuída pelos governadores contra a alta dos combustíveis no Brasil

Governador Wilson Lima e presidente Jair Bolsonaro no Amazonas – Foto: Caroline Antunes

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), aliado do presidente Jair Bolsonaro, não assinou uma nota em que vinte governadores apontaramm o aumento dos preços dos combustíveis como um problema nacional. “Os governadores dos entes federados brasileiros signatários vêm a público esclarecer que, nos últimos 12 meses, o preço da gasolina registrou um aumento superior a 40%, embora nenhum estado tenha aumentado o ICMS incidente sobre os combustíveis ao longo desse período”, afirmam os gestores.

O texto, datado desse domingo (19/9), foi divulgado na manhã desta segunda-feira (20/9). Além de Wilson Lima, não assinaram a nota os governadores do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL); de Rondônia, Marcos Rocha (sem partido); de Roraima, Antonio Denarium (PP); de Tocantins, Mauro Carlesse (PSL); e do Acre, Gladson Cameli (PP).

O comunicado é divulgado quase uma semana após o presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, ir ao Plenário da Câmara dos Deputados para explicar o preço dos combustíveis. Na terça-feira (14/9), Luna e Silva alegou que os impostos estaduais, em particular o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), são aqueles com maior impacto no preço da gasolina.

NOTA 
“Os Governadores dos Entes Federados brasileiros signatários vêm a público esclarecer que, nos últimos 12 meses, o preço da gasolina registrou um aumento superior a 40%, embora nenhum Estado tenha aumentado o ICMS incidente sobre os combustíveis ao longo desse período. Essa é a maior prova de que se trata de um problema nacional, e, não somente, de uma unidade federativa. Falar a verdade é o primeiro passo para resolver um problema”.
Brasília, 19 de setembro de 2021.

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