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Amazonas

Universidade Federal do Amazonas dá nome de Samuel Benchimol a prédio histórico da Faculdade de Direito

Benchimol foi docente da Faculdade de Direito da Ufam e um estudioso da Amazônia, falecido em 2002, deixou um legado precioso de obras sobre a região.

O Conselho de Administração da Universidade Federal do Amazonas (Consad), decidiu prestar homenagem ao professor Samuel Benchimol atribuindo o seu nome ao histórico prédio da Faculdade de Direito (FD), localizado na Praça dos Remédios, no Centro de Manaus. A iniciativa partiu da própria FD e foi apoiada por unanimidade pelos membros do Consad. O professor Benchimol foi docente da FD e um estudioso da Amazônia, falecido em 2002, deixou um legado precioso de obras sobre a região.

A professora Iraildes Caldas, relatora do processo, destacou em seu parecer: “é sobejamente constatado que Samuel Benchimol deixou um legado de conhecimentos importante para a Amazônia e sua gente, o que faz dele uma personalidade acadêmica insigne. É, com efeito, historicamente e culturalmente oportuno, que esses conhecimentos culturais, científicos e técnicos, sejam divulgados e conservados por meio de nominação de prédios públicos como uma forma de cultivar a memória de cientistas e dos bens simbólicos que representam”. Diante disso, emitiu parecer a favor à homenagem pretendida pela FD. “Considerando extremamente relevante e justa a homenagem prestada a um vulto intelectual da Amazônia e da Universidade Federal do Amazonas, sou favorável à nominação de Samuel Benchimol ao Prédio da Praça dos Remédios, de responsabilidade da Faculdade de Direito, popularmente conhecido como ‘Jaqueirão’”, expôs no documento.

Benchimol

Ainda conforme o parecer da relatora, “Samuel Isaac Benchimol de ascendência judia-marroquina, foi professor da Faculdade de Direito da Ufam, nasceu em Manaus e foi criado em Manaus e Belém. Bacharel em Direito pela Ufam, fez seu mestrado em Sociologia, na Miami University e recebeu o título honorífico de Professor Emérito da Ufam. Viveu no período de 1923 a 2022, deixando um significativo legado no âmbito da formação social da Amazônia, um estudioso que, conforme Gilberto Freyre é, ao mesmo tempo, mais objetivo, mais científico, mais idôneo, no seu conjunto de saberes sobre a Amazônia”.

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