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Amazonas

Ufam passa a integrar a Cátedra Sérgio Vieira de Mello para apoio a pessoas refugiadas

A Cátedra é resultado de um Acordo de Cooperação técnica entre a Ufam e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR).

Ufam está entre as universidades que vão exigir passaporte de vacina. (Foto:Divulgação)

Na manhã desta quinta-feira (15/12), a Universidade Federal do Amazonas do Amazonas (Ufam) informou que aderiu, simbolicamente, à Cátedra Sérgio Vieira de Mello (CSVM), alusiva ao filósofo e diplomata brasileiro que faleceu, em 2003, em Bagdá, capital do Iraque, juntamente com outras 21 pessoas, vítima de um atentado a bomba contra a sede local da Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo a Ufam, A Cátedra é resultado de um Acordo de Cooperação técnica entre a Ufam e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e tem o objetivo de promover e difundir o Direito Internacional Humanitário, o Direito Internacional dos Direitos Humanos, e, em especial, o Direito Internacional dos Refugiados que se encontrem sob a proteção internacional do Governo do Brasil, bem como de desenvolver atividades que objetivem a incorporação da temática do refúgio na agenda acadêmica da instituição.

Ufam próxima da sociedadeDurante a solenidade de lançamento, o reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, destacou que, com a criação da Cátedra, a Ufam dá um passo importante no que se refere ao fortalecimento da internacionalização e da inclusão social, principalmente de imigrantes e refugiados. “Eu me recordo do diálogo iniciado em 2018 sobre essa cátedra. Eu me lembro de ter dito que toda iniciativa que venha aproximar a Universidade da sociedade, é bem-vinda. Então, vieram as tratativas institucionais, a pandemia. Quero reconhecer publicamente que a Assessoria de Relações Internacionais e Interinstitucionais fez um excelente trabalho para que hoje estivéssemos aqui nesta solenidade. Imigrantes e refugiados querem seguir e melhorar suas vidas e a universidade é esse espaço privilegiado que, via educação, permite isso. Hoje damos mais um passo na direção do fortalecimento da nossa internacionalização e da inclusão de imigrantes e refugiados. Quero dizer que a Ufam é parceira e tudo o que pudermos fazer para ampliar a atuação da nossa universidade sobre o tema será feito, com toda nossa estrutura à disposição deste projeto”, discursou o reitor.

Política universitária para refugiados

O assessor de Relações Internacionais, professor Henrique dos Santos Pereira, ressalta que a cooperação técnica firmada com o ACNUR amplia os laços interinstitucionais da Ufam. “Esse acordo traz efetividade para o aprimoramento e a implementação da política universitária para refugiados fortalecendo, assim, o papel e a inserção social da universidade”, declarou.

Capacitação

Na Ufam, a parceria tem como coordenador o professor Sidney Antonio da Silva, do Departamento de Antropologia Social. Ele destaca que a cátedra na Ufam vai garantir que o direito dos refugiados sejam atendidos e respeitados. “Eram 35 cátedras pelo Brasil. Agora são 36. Embora já tenhamos ações voltadas a imigrantes e refugiados na Ufam, este é um momento muito importante para nossa Universidade. É uma satisfação esse convênio com o ACNUr, uma iniciativa de 2018 que o professor Sylvio Puga acolheu. Quatro anos depois, estamos aqui, depois de toda a tramitação, celebrando esse convênio que está apenas começando para garantir que o direito dos refugiados sejam atendidos e respeitados”, declarou.

Apoio à integração de refugiados

O ACNUR implementa a Cátedra em cooperação com diversos centros universitários nacionais. O Assistente Senior de Soluções Duradouras do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), Rafael Yoshida Machado, ressalta que desde 2003 o ACNUR vem implementando a Cátedra como uma das estratégias para garantir que pessoas refugiadas e solicitantes de refúgio tenham acesso a direitos e serviços no Brasil. “Estamos em 36 instituições, em 14 estados. Ao longo dos anos, a Cátedra tem se revelado um ator fundamental para garantir que pessoas refugiadas e solicitantes de refúgio tenham acesso a direitos e serviços no Brasil, oferecendo valioso apoio ao processo de integração local. O objetivo é integrar a Ufam a esse ciclo, fortalecendo pesquisas, a cooperação e a assistência aos refugiados”, explica.

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