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Amazonas

Terceirizados da Saúde no Amazonas pedem “socorro” para receber os salários atrasados

Cerca de 200 trabalhadores da área de saúde do Estado promoveram uma manifestação, na manhã de hoje, na Assembleia Legislativa do Estado.

O presidente do do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Amazonas (Sindpriv), José Picanço, denunciou, nesta quinta-feira, durante manifestação na Assembleia Legislativa do Estado (ALE) que mais de 5 mil profissionais que prestam serviços para o Estado estão com pagamentos atrasados. Segundo ele, há casos em que os atrasos chegam a 5 meses.

Cerca de 200 trabalhadores da área de saúde do Estado promoveram uma manifestação, na manhã de hoje, na ALE. Segundo o Sindicato, s terceirizados são das empresas Coopeam, Segeam, Nova Renascer, Nuscer, Manaós, Cc Batista, Souza Nogueira e Sismed. A maioria é de técnicos de enfermagem, enfermeiros, maqueiros e auxiliares de serviços gerais. Eles gritavam: “cadê o (governador do Amazonas) Wilson Lima?”.

“A gente veio pedir socorro aos deputados, porque não aguentamos mais ficar sem receber”, disse picanço. Ele informou que a categoria pretende fazer uma assembleia, na próxima semana, para deflagrar greve por tempo indeterminado, se o governo não resolver os pagamentos atrasados, o que pode afetar os serviços em unidades João Lúcio, Platão Araújo, 28 de Agosto; Fundação de Medicina Tropical, Fundação Cecon.

Susam

Cerca de 100 trabalhadores terceirizados da área de saúde do Amazonas realizaram, na manhã desta quinta-feira (17), manifestação em frente ao Ministério Público do Trabalho (MPT), na Avenida Mário Ypiranga, Zona Centro-Sul de Manaus. A categoria exige o pagamento de quatro meses de salários atrasados, além do 13° e o vencimento de dezembro do ano passado. A Secretaria de Estado da Saúde (Susam) destaca que a competência sobre débitos é das empresas contratadas.

De acordo com diretor de saúde do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Amazonas (Sindpriv), José Picanço, os atrasos estão comprometendo o orçamento doméstico de cerca de 5 mil funcionários, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e maqueiros.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Susam) informou que a competência sobre pagamento de salários e obrigações trabalhistas de terceirizados é das empresas contratadas.E que o governo “vem fazendo todo um esforço para manter a regularidade no pagamento das empresas contratadas, mesmo diante do cenário econômico adverso”.

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