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Amazonas

STJ avalia afastamento e até mesmo prisão de governadores como Wilson Lima e Wilson Witzel, diz coluna da Veja

Coluna diz que os governadores Wilson Lima, do Amazonas, e Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, ambos do PSC, seriam os primeiros a passarem pelo crivo do STJ, mas há outros nomes na mira dos investigadores.

Wilson Lima (à dir) ao lado do ex-governador Wilson Witzel, que teve o mandato cassado pelo Tribunal Misto do Rio de Janeiro

A coluna Radar, da Revista Veja, informou, nesta terça-feira, que a adrenalina anda alta no Superior Tribunal de Justiça (STJ) porque as investigações na Procuradoria Geral da República (PGR) sobre corrupção em contratos da pandemia nos estados avançaram com rapidez nos últimos dias.

A coluna diz, ainda, que os grupos de WhatsApp do STJ andam agitados e que os ministros discutem sobre qual deve ser o procedimento adotado para julgar demandas graves contra governadores, com pedidos de afastamento ou de prisão.

Segundo a nota na coluna, os governadores Wilson Lima, do Amazonas, e Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, ambos do PSC, seriam os primeiros a passarem pelo crivo do STJ, mas há outros nomes na mira dos investigadores.

No entendimento dos magistrados ouvidos pelo Radar, o natural é que a Corte Especial seja convocada a deliberar, livrando o magistrado de decidir individualmente sobre temas espinhosos.

Lima e Witzel estão sendo investigados pela Polícia Federal (PF) e pela PGR por desvios de recursos da saúde em plnea pandemia de Covid-19.

A PGR afirmou que o governador do Amazonas tinha “domínio completo” de esquema que superfaturou a compra de respiradores mecânicos destinados a pacientes vítimas da Covid-19. E que Lima exercia o comando do grupo a partir dos “bastidores”. A Polícia Federal chegou a pedir sua prisão, mas o ministro do STJ Francisco Falcão negou o pedido.

Na Operação Sangria, Lima foi alvo de mandados de buscas e apreensão. O prejuízo estimado aos cofres públicos pelos investigadores é de R$ 2,1 milhões.

Witzel tmbém foi alvo da PF, na Operação Placebo, que investiga desvios na Saúde do Rio de Janeiro para ações na pandemia de coronavírus.


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