Solar incorpora Grupo Simões e domina vendas de produtos da Coca-Cola no Norte e Nordeste

Com escritório central em Fortaleza, no Ceará, a Solar Bebidas (Solar), segunda maior fabricante e engarrafadora do Sistema Coca-Cola no Brasil, assinou acordo com o Grupo Simões, também fabricante e engarrafador do Sistema Coca-Cola mas do Norte do Brasil, no Amazonas, para a integração das operações da Solar e do Grupo Simões. Com a transação, a companhia domina vendas dos produtos Norte-Nordeste.

O grupo combinado passará a cobrir cerca de 70% do país, com a Solar passando a ter 12 fábricas e 42 centros de distribuição que atenderão a mais de mais de 370 mil pontos de venda.

A companhia estima que terá uma receita líquida combinada de cerca de R$ 6,5 bilhões e Ebitda de mais de R$ 1 bilhão, antes de sinergias, com base nos números em 2020.

O controle da empresa será compartilhado entre as famílias controladoras de Solar e do Grupo Simões e a Coca-Cola seguirá a tendo participação relevante no negócio, diz o comunicado.

A Solar é a segunda maior fabricante da Coca-Cola no Brasil, com 9 fábricas e 34 centros de distribuição. O grupo Simões, que tem 17 empresas de bebidas, gases e veículos, fabrica e distribui para a Coca-Cola no Norte do país desde 1970.

Além de atuação na distribuição dos produtos do portfólio da The Coca-Cola Company no Nordeste, a Solar opera no estado de Mato Grosso e partes de Goiás e Tocantins.

Em comunicado, a empresa informa que com este movimento estratégico dá continuidade à sua trajetória de crescimento e expansão, passando a cobrir, uma vez concretizada a Transação, cerca de 70% do território brasileiro e atender a uma população de aproximadamente 75 milhões de habitantes nas regiões com maior potencial de crescimento do Brasil para o setor de bebidas. “A Transação é estratégica pois combina territórios de grande potencial de crescimento e o conhecimento e a experiência da atuação do Grupo Simões na região Norte do Brasil”.

Com a incorporação, a Solar, do senador Tasso Jereissati (PSDB), passará a ter 12 fábricas e 42 centros de distribuição que atenderão a mais de mais de 370 mil pontos de venda. O quadro de colaboradores aumentará de 12 mil para 15 mil e a receita líquida combinada com o Grupo Simões será superior a R$ 6,5 bilhões e Ebitida de mais de R$ 1 bilhão, antes de sinergias, com base nos números das empresas em 2020.

O controle da empresa será compartilhado entre as famílias atuais controladoras de Solar e do Grupo Simões e a TCCC continuará a ter participação relevante na companhia. A Coca-Cola suporta a consolidação da Solar e do Grupo Simões como parte do processo de fortalecimento do sistema Coca-Cola nas regiões Norte e Nordeste e parte do Centro Oeste do Brasil. A consolidação também atende aos interesses estratégicos e financeiros de todas as partes e apoia a capacidade do novo grupo de continuar investindo no futuro da empresa, de seus funcionários e das comunidades por ela atendidas.

Sobre a Solar

A Solar, fundada em 2013 como resultado da fusão das empresas Norsa, Renosa e Guararapes, é a segunda maior fabricante do Sistema Coca-Cola no Brasil e uma das 20 maiores no mundo, produzindo e distribuindo produtos em todos os estados do Nordeste, Mato Grosso e parte do Tocantins e Goiás. Com capacidade para produzir mais de três bilhões de litros de bebida/ano para atender a mais de 320 mil pontos de venda, a Solar possui mais de 12 mil colaboradores distribuídos por nove fábricas e 34 centros de distribuição que abastecem uma área territorial de 2,8 milhões de quilômetros quadrados.

Sobre o Grupo Simões

O Grupo Simões é formado por 17 empresas organizadas em três grandes divisões: Bebidas, Gases e Veículos. Na divisão de Bebidas, o Grupo Simões atua como fabricante e distribuidor de produtos Coca-Cola desde 1970, com o desafio de levar seus produtos, seja por meio terrestre ou fluvial, aos mais distantes pontos de venda da Região Norte. Para atender às necessidades de seus cerca de 50 mil clientes diretos, o Grupo Simões possui três fábricas e sete centros de distribuição localizados nos estados do Pará, Amapá, Acre, Rondônia, Roraima e Amazonas, onde gera mais de 3 mil empregos diretos.

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