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Amazonas

Sobe para 141 número de botos mortos durante a seca no lago de Tefé, no Amazonas

Até o momento, segundo o Instituto Mamirauá, os registros incluem 120 botos-cor-de-rosa e 21 tucuxis mortos.

Botos mortos no Lago de Tefé. (Foto: Miguel Monteiro/Instituto Mamirauá)

Com a seca histórica que o Amazonas vem enfrentando, subiu para 141 o número de botos encontrados mortos no Lago de Tefé, no interior do estado. De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, as altas temperaturas e a estiagem têm afetado a vida dos animais.

Desde setembro, dezenas de botos-cor-de-rosa e tucuxis, que são uma outra espécie de golfinho de água doce, foram encontrados mortos no lago. O balanço é do Grupo de Pesquisa em Mamíferos Aquáticos Amazônicos do Instituto Mamirauá.

Segundo os pesquisadores, a temperatura da água chegou a 40ºC no dia de pico de mortes, em 29 de setembro. Desde então, os animais vêm surgindo mortos no Lago de Tefé.

Até o momento, os registros incluem 120 botos-cor-de-rosa e 21 tucuxis mortos. Cerca de 124 foram submetidos a necropsias para confirmar a causa da morte. Inicialmente, as análises não revelaram indícios de um agente infeccioso como a causa primária da mortandade.

Monitoramento

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) mobilizou equipes de veterinários e servidores do Centro de Mamíferos Aquáticos (CMA) e da Divisão de Emergência Ambiental, além de instituições parceiras, para resgatar os animais encalhados.

Além disso, uma equipe do Instituto Mamirauá monitora os grupos de botos e tucuxis no Lago de Tefé, diariamente, para resgatar e reabilitar os animais em caso de anormalidades.

Outra equipe analisa os componentes do ecossistema, incluindo água, peixes e a vegetação.

Conforme o ICMBio, há indícios de que o calor e a seca histórica dos rios estejam provocando as mortes de peixes e mamíferos na região. Protocolos sanitários foram adotados para a destinação das carcaças.

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