Sindicato denuncia insegurança nas unidades de saúde do Amazonas; paciente surta e parte para cima de profissionais

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Santas Casas, Entidades Filantrópicas e Religiosas e Estabelecimentos de Saúde do Estado do Amazonas (Sindpriv-AM), Graciete Mouzinho, denunciou nesta sexta-feira (09/07) a insegurança enfrentada pelos profissionais da rede pública de saúde do estado diariamente nos hospitais. A reclamação vem após um paciente do Serviço de Pronto-Atendimento da Zona Sul, bairro Colônia Oliveira Machado, ameaçar os trabalhadores e quebrar equipamentos dentro da unidade.

O ato de vandalismo se deu por um paciente, de nome não revelado, que tirou a punção (acesso venoso) e partiu para cima dos profissionais, onde sai quebrando as ferramentas de uso hospitalar. Graciete disse que durante a revolta, nenhum policial se fazia presente na unidade.

“Geralmente é o que acontece nos hospitais. Eles não colocam uma segurança, um policial sequer. Os profissionais ficam à mercê da insegurança. Essas pessoas chegam desesperados, bebidos e muitas das vezes drogados e vem querer agredir as profissionais de plantão, quebrando tudo. Já aconteceu na UPA da Cidade Nova, onde um rapaz foi baleado”, disse Graciete.

A sindicalista cobrou segurança para os hospitais e disse que os profissionais de saúde do Amazonas estão abandonados na insegurança. “Nossos trabalhadores estão abandonados. Além de não receber risco de vida, ticket de alimentação, ainda tem de encarar esses vândalos, que vão para ali e não querem sentir dor. Acham que a pessoa que está lá é a culpada por ele sentir a dor. E eles (vândalos) se acham no direito de tentar intimidar todos que estão ali, quebrando tudo. E se o profissional for para cima, capaz dele matar”, declarou Graciete.

No vídeo enviado ao 18 Horas/Rádio Mix é possível identificar no chão da unidade as marcas de sangue do paciente e os equipamentos e materiais hospitalares destruídos.

Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.