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Amazonas

Sindicato denuncia ao MPF baixa qualidade da alimentação servida em escolas estaduais da Zona Leste de Manaus

Picadinho foi adquirido pela Seduc com o peso na embalagem de 2,5 kg, mas ao ser descongelado cai para 900 gramas

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), Ana Cristina Rodrigues, encaminhou para o Ministério Público Federal (MPF), nesta segunda-feira (30/08), denúncias sobre a baixa qualidade da alimentação servida nas escolas estaduais da Coordenadoria Distrital de Educação (CDE-05), na Zona Leste de Manaus.

Ao MPF, a sindicalista encaminhou o relato de uma servidora em que mostra um pacote de picadinho (carne moída) com o peso na embalagem de 2,5 kg, mas ao ser descongelado e tratado (tirado a pele e gordura) chega à pesagem de 900 gramas.

A denunciante, conforme ofício encaminhado ao Ministério Público Federal pela presidente Ana Cristina Rodrigues, relata que além do picadinho de péssima qualidade servido aos alunos, há ausência de item adquirido pela Secretaria de Educação. As 61.798 kg de peito de frango compradas pela secretaria junto à empresa A. Chaves Coimbra para atender o início do ano letivo em Manaus e no interior, pelo período do dia 29/06/21 a 29/09/21, nunca chegaram às unidades da CDE-05.

“Foi enviada a foto da carne e o extrato do contrato que fala em aquisição de peito de frango, o que nunca chegou às escolas. Numa das fotos da denúncia, há um pacote pesando 900 gramas, que foi o que restou de um pacote de 2,5 kg depois de limpo, sem gelo e sem pele e gordura”, diz o trecho da denúncia do Sinteam.

O servidor da escola também reclama da falta de itens de proteção e descartáveis como medida de biossegurança em plena pandemia. “Além disso, a denunciante afirma que não há material descartável suficiente para atender os alunos das escolas e nem EPI ́s (Equipamentos de Proteção Individual) para os trabalhadores da manipulação de alimentos”, denúncia Ana Cristina Rodrigues.

Na mensagem enviada ao Sinteam, o denunciante diz que muitas escolas não tem material aos alunos, que escolas com aproximadamente 800 alunos, há 100 pratos, colheres e copos. “E os que têm, são mais de quatro anos de uso. Impróprios para uso”, diz o denunciante na mensagem encaminhada ao MPF.

Confira a denúncia encaminhada ao MPF.

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