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Amazonas

Sindicato de trabalhadores da saúde no Amazonas anuncia parar 70% das atividades no dia 30 de junho

A manifestação é para pressionar os senadores pela aprovação do projeto que cria o piso salarial para técnicos, auxiliares e enfermeiros

Técnicos de enfermagem protestam na sede da SES-AM – Foto: Reprodução Portal do Generoso

Profissionais da saúde do Amazonas planejam cruzar os braços no próximo de 30 de junho, em protesto para que seja aprovado no Congresso Nacional o (PL) Projeto de Lei 2.564/2020 que institui o piso salarial nacional para a categoria e estabelece a carga horária de 30 horas semanais.

A expectativa do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Área de Saúde do Amazonas (Sindsaúde) é que 70% dos trabalhadores parem as atividades nas unidades de Manaus e no interior do estado.
A presidente do Sindicato, Cleidinir Socorro, informou que a manifestação ocorrerá a nível nacional em pressão pela aprovação do projeto.

Ela destacou que no dia da manifestação apenas 30% dos profissionais que atuam na área da saúde estarão de atendendo nas unidades. “A paralisação deve durar entre uma e duas horas. Vamos parar todos juntos, em todos os estados”, frisou a presidente.

Segundo Cleidinir, o projeto de lei criará o piso salarial e beneficiará os técnicos e auxiliares em enfermagem, enfermeiros e parteiras.

A proposta prevê piso de R$ 7.315 para enfermeiros, R$ 5.120 para técnicos e R$ 3.657 para auxiliares. O PL tramita no Senado Federal, com apoio da maioria dos senadores. Embora tenha recebido parecer favorável da relatora senadora Zenaide Maia (PROS RN), e tramite com pedido de urgência para votação, assinado pela maioria dos parlamentares, o projeto não entrou em pauta.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco (DEM/MG), negou a urgência e ainda não decidiu quando o piso será votado.

Estado de greve

No Amazonas, os profissionais da saúde vinculados ao Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Área de Saúde do Amazonas (Sindsaúde) permanecem em estado de greve por tempo indeterminado em manifestação pelas perdas salariais que atingem a categoria.

O órgão sindical briga na Justiça do Trabalho para reaver a reposição salarial das datas-bases atrasadas dos anos de 2016, 2017, 2020 e 2021, totalizando mais de 23% de perdas salariais; além da progressão e promoção do Plano de Cargo, Carreira e Salário (PCCR) que estão atrasadas desde 2012.