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Amazonas

Senador, prefeito e outros parlamentares do AM pedem ajuda federal a atingidos pelas cheias

Senador Eduardo Braga acredita que, ao longo desta semana, os recursos para esses dois municípios já sejam repassados.

Junto com outros representantes do Amazonas no Congresso Nacional, o senador Eduardo Braga (MDB/AM) pediu, nesta terça-feira (09/03), ao ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, socorro para a população do interior do Estado afetada pelas enchentes dos rios.

Além de Eduardo, compareceram à audiência os deputados federais Marcelo Ramos, Silas Câmara, Átila Lins, delegado Pablo, assim como um representante do senador Omar Aziz. O senador Plínio Valério e o deputado Sidney Leite participaram por meio de videoconferência.

Oito municípios já decretaram situação de emergência em virtude das cheias: Boca do Acre, Eirunepé, Rio Preto da Eva, Pauini, Itamarati, Guajará, Ipixuna e Envira. Somente os dois primeiros oficializaram a condição junto ao Governo Federal. Boca do Acre já conta com o reconhecimento. Na quarta-feira, o mesmo deve ocorrer com Eirunepé. “Acreditamos que, ao longo desta semana, os recursos para esses dois municípios já sejam repassados”, afirmou o senador .

Ao longo de quase uma hora, o ministro ouviu relatos sobre a dramática condição dos amazonenses que tiveram suas residências e seus comércios tomados pelas águas. “Temos duas grandes preocupações: o impacto imediato das enchentes e as consequências danosas a partir da baixa dos rios. Muitas pessoas, inclusive, já estão desalojadas”, disse Eduardo, que alertou para os perigos de uma cheia histórica no Estado. “Se houver conjuminância entre as cheias dos altos Purus, Juruá, Madeira e Solimões, é mega enchente no Amazonas, como aconteceu em 2009 e 2012.”

Aos presentes, o prefeito de Eirunepé, Raylan Barroso afirmou que quase 4 mil casas já foram invadidas pelo rio Juruá, impactando a vida de, aproximadamente, 16 mil cidadãos. Um dos locais mais atingidos é o bairro Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, com 673 casas e edificações das 694 existentes já afetadas. Dos 2.776 cidadãos que lá vivem, 2.693 tiveram suas rotinas alteradas em virtude da cheia.

“A prefeitura tem feito sua parte ao promover ajuda humanitária, com cestas básicas, kits de higiene e madeiras”, disse ele, que chamou atenção para os surtos de doenças registrados, geralmente, em decorrência da alta dos rios, como hepatite, dengue, malária, febre tifoide, assim como os efeitos dos ataques de poraquês, também chamados de peixes-elétricos.

“Nós vamos ajudar para que o esforço das prefeituras, junto com a Defesa Civil, seja complementado, com alimentos, água potável, abrigos, enfim, o que for necessário”, disse o ministro. Segundo ele, a fase da “reconstrução” do município é mais demorada, já que requer mais apuro na elaboração dos planos de trabalho, com o detalhamento de preços dos serviços e empreendimentos, por exemplo.

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