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Amazonas

Quase 40% dos pequenos empresários do Amazonas perderam faturamento em abril, aponta pesquisa

Os dados são dados da 3ª edição da pesquisa ‘Pulso dos Pequenos Negócios’, realizada pelo Sebrae e IBGE.

Quase 40% dos pequenos empresários do Amazonas tiveram queda no faturamento em abril de 2022. É o que apontam dados são da 3ª edição da pesquisa ‘Pulso dos Pequenos Negócios’, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Questionados sobre seu faturamento em abril, na comparação com o mesmo mês em 2022, 38% dos pequenos empreendedores do Amazonas disseram que tiveram queda. Outros 30% disseram que o faturamento permaneceu igual e 27% relatam aumento no faturamento.

Quase o mesmo percentual dos empreendedores que responderam à pesquisa, 37%, disseram ter empréstimos ou dívidas com pagamentos em dia. Outros 34% relataram estar com parcelas em atraso e 29% disseram não ter dívidas ou empréstimos. A pesquisa também aponta que 30% disseram estar animados com novas oportunidades ou consideram que “o pior já passou”, contra 29% da média nacional.

A pesquisa foi realizada entre os dias 24 de abril e 2 de maio de 2023, por meio de formulário on-line. Ao todo, 7.537 empreendedores responderam aos formulários em 26 estados e do Distrito Federal, sendo 160 do Amazonas. O erro amostral é de +/- 1% para os resultados nacionais e o intervalo de confiança é de 95%.

A pesquisa também apontou que, no Amazonas, 76% dos pequenos empreendedores usam redes sociais, aplicativos ou outras ferramentas da internet para vender seus produtos. Nacionalmente, o percentual médio é de 69%. E, ainda, mostrou que o Pix é a principal forma de pagamento utilizada pelos clientes de 50% dos empreendedores ouvidos no Amazonas (MEI, ME e EPP). O percentual está acima da média nacional, que é de 41%.

Preocupação

A pesquisa nacional também perguntou qual a principal preocupação entre os donos de pequenos negócios. O aumento de custos liderou as menções, citado por 38% dos entrevistados (MEI e micro e pequenos empresários). Apesar de liderar as inquietações, houve redução de quatro pontos percentuais em relação à primeira edição da pesquisa.

Em segundo lugar, vem a falta de clientes, que passou de 24% em agosto para 31% agora. Segundo o Sebrae, o aumento está relacionado à alta dos juros e ao endividamento das famílias. Isso porque os juros altos freiam o consumo e aumentam a preocupação dos donos de pequenos negócios em ter para quem vender, o que supera a preocupação com os custos maiores.

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