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Amazonas

Professora diz que viajou 130 quilômetros para agradecer sua formação a Amazonino Mendes

Cerca de 3 mil pessoas passaram pelo Teatro Amazonas, até a manhã desta sexta-feira, no salão onde está o corpo, para homenagear Amazonino Mendes.

A professora Maria do Socorro Gomes, 66, saiu de casa, na noite de quinta-feira (16/02), na comunidade Terra Nostra, no quilômetro 67 da rodovia BR-174 (Manaus-Boa Vista), na zona rural de Manaus, para prestar homenagens ao ex-governador Amazonino Mendes, no Teatro Amazonas, onde o corpo dele estará sendo velado até as 6h deste sábado (18/02).

De acordo com ela, a viagem, só de ida, somou 130 quilômetros: foram 67 quilômetros na BR-174 e mais 67 de ramal. A distância não a intimidou a participar do velório, segundo ela, sobretudo pela última oportunidade de agradecer ao ex-prefeito de Manaus por ter transformado a sua vida.

Maria Gomes disse que saiu do analfabetismo para lecionar em sala de aula em consequência de programas sociais e educacionais de Amazonino. “Eu vim para cá em 1990 e ele me acolheu de braços abertos. Não sabia ler e nem escrever e fiz até o Ensino Superior. Eu me formei em pedagogia pela UEA (Universidade do Estado do Amazonas criada por Amazonino)”, relatou a professora.

Ela lembrou que o primeiro contato com Amazonino se deu no estacionamento do antigo estádio Vivaldo Lima, hoje, Arena da Amazônia. “Eu estava sem casa, ele disse para mim: não se apavore que você está dentro de uma cidade muito grande. Se você não tiver casa, aqui, nas minhas mãos cabe você. Isso foi dia 22 de junho de 1990. Eu ganhei o racho e o terreno no que é hoje o Jorge Teixeira (bairro na zona Leste de Manaus)”, disse.

‘Me ensino muito’

Com um cartaz de campanha eleitoral de Amazonino, de 2004, quando o ex-governador concorreu ao cargo de prefeito de Manaus, a aposentada Maria de Nazaré Pereira, conhecida como ‘Graveto’, foi até o Teatro Amazonas, para homegear o ex-governador, por volta das 14h desta sexta-feira.

Ela declarou que chegou a trabalhar com Amazonino durante o período em que o ex-governador estava fora da política empreendendo na construção civil. “Ele me ensinou muita coisa. Eu sei que ele não vai mais voltar. Ele me tirou do campo. Ele pagou sete anos de aula para mim. Eu dedico muito a ele”, agradeceu, emocionada.

Informações preliminares da organização do funeral dão conta que somente hoje pela manhã cerca de 3 mil pessoas passaram pelo Teatro Amazonas, no salão onde está o corpo, para homenagear Amazonino.

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