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Amazonas

Produção industrial no Amazonas fecha 2021 com índice acima da média nacional, diz pesquisa

Além do índice de expansão de 6,4% no Amazonas, o IBGE afirma que o crescimento industrial de 2021 foi registrado em 9 dos 15 locais pesquisados.

Produção industrial do Amazonas registrou taxas positivas maiores do que a média nacional, segundo IBGE. ( Foto: José Paulo Lacerda)

A produção industrial no Amazonas fechou o ano passado com uma expansão de 6,4% e liderou, com 14,0%, o índice de produção na passagem de novembro para dezembro de 2021, entre os 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa divulgada nesta quarta-feira,09/02,  aponta que o índice anual acumulado no Amazonas fica acima da média nacional que pontuou crescimento de 3,9%.

Além do Amazonas, o IBGE afirma que o crescimento industrial do ano de 2021 foi registrado em 9 dos 15 locais pesquisados pelo instituto. Os destaques no período ficaram para os resultados de Santa Catarina (10,3%), Minas Gerais (9,8%) e Paraná (9,0%), os primeiros em crescimento absoluto, além de São Paulo (5,2%), a maior influência na expansão apresentada em 2021, graças ao tamanho e ao peso do parque industrial paulista.

Já a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) que compara o mês de novembro com dezembro de 2021, dos dez locais com taxas positivas, o destaque é para as expansões no Amazonas (14,0%), Goiás (8,8%) e Paraná (7,6%), que reverteram as perdas observadas no mês anterior de -2,1%, -1,6 e -0,2%, respectivamente.

“O ano de 2021 fechou no positivo, mas foi volátil durante os meses. No primeiro semestre a trajetória foi mais crescente, e o ganho acumulado chegou a ser de 13%. Mas, no segundo semestre, houve perda de fôlego e a produção teve sequência de quedas”, explica Bernardo Almeida, gerente da pesquisa.

Em relação a dezembro de 2020, Amazonas acumula expansão de 2,3%

Quando se observa o confronto entre dezembro de 2021 e dezembro de 2020, a produção industrial nacional mostrou redução de 5%, com dez dos 15 locais pesquisados com taxas negativas.

Pelo lado do crescimento, Mato Grosso, com alta de 23,1%, apontou o mais elevado. Goiás (8,3%), Rio de Janeiro (6,5%), Amazonas (2,3%) e Paraná (2,2%) apresentaram os demais resultados positivos nesse mês.

Ceará (-20,9%), Região Nordeste (-10,9%), Bahia (-10,5%) e Santa Catarina (-10,1%) assinalaram os maiores recuos, na casa dos dois dígitos. Pará (-8,9%) e São Paulo (-5,6%) também tiveram taxas negativas maiores do que a média nacional. Completam a lista de locais com índices negativos na comparação: Pernambuco (-4,6%), Rio Grande do Sul (-4,1%), Espírito Santo (-1,0%) e Minas Gerais (-0,3%).