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Amazonas

Produção industrial no Amazonas cresce 5,8% em setembro frente a agosto, informa IBGE

De 15 locais pesquisados no Brasil, 11 tiveram taxas positivas no setor, na série com ajuste sazonal; Estado ficou acima da média nacional (2,6%) e em segundo lugar em relação ao avanço na produção industrial depois do Paraná (7,7%).

Em setembro, a produção industrial no Amazonas cresceu 5,8% em comparação ao mês de agosto, conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), refletindo a ampliação do retorno à produção, após as paralisações devido à pandemia da Covid-19. De 15 locais pesquisados no País, 11 tiveram taxas positivas no setor frente a agosto, na série com ajuste sazonal.

O maior avanço na produção industrial foi no Paraná (7,7%), seguido pelo Amazonas e outros cinco locais que também cresceram acima da média nacional (2,6%): São Paulo (5,0%), Espírito Santo (5,0%), Rio Grande do Sul (4,5%), Santa Catarina (4,5%) e Bahia (4,0%).

A média móvel trimestral no País cresceu 4,8% no trimestre encerrado em setembro de 2020 frente ao nível do mês anterior, após avançar em agosto (7,1%) e em julho (9,0%), quando interrompeu a trajetória predominantemente descendente iniciada em novembro de 2019.

Quatorze dos 15 locais pesquisados tiveram taxas positivas nesse mês, com destaque para os avanços mais acentuados registrados por Ceará (11,7%), Espírito Santo (8,9%), Amazonas (7,7%), Santa Catarina (7,0%), Região Nordeste (6,4%), São Paulo (6,2%), Rio Grande do Sul (6,1%), Bahia (5,4%) e Paraná (5,0%). Mato Grosso, com queda de 2,1%, mostrou o único resultado negativo em setembro de 2020.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção industrial no Brasil mostrou expansão de 3,4% em setembro de 2020, com 12 dos 15 locais pesquisados apontando resultados positivos, sendo que Amazonas (14,2%), Ceará (8,5%) e Pará (8,1%) tiveram os avanços mais intensos.

Em bases trimestrais, o setor industrial do País, ao recuar 0,6% no terceiro trimestre de 2020, permaneceu com o comportamento negativo presente desde o último trimestre de 2018 (-1,3%), todas as comparações contra igual período do ano anterior.

A redução na intensidade de perda observada no total da produção industrial na passagem do segundo (-19,4%) para o terceiro trimestre de 2020 (-0,6%) foi explicada pelo ganho de ritmo em 14 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Ceará (de -42,4% para 5,6%), Amazonas (de -39,0% para 6,8%), Região Nordeste (de -23,6% para 2,2%), Pernambuco (de -13,4% para 11,5%), Santa Catarina (de -24,3% para 0,4%), Rio Grande do Sul (de -25,0% para -0,6%) e São Paulo (de -24,0% para -1,3%).

No acumulado do ano, frente a 2019, a redução na produção nacional (-7,2%) alcançou 12 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (-18,0%), Ceará (-11,9%), Amazonas (-10,6%) e Rio Grande do Sul (-10,4%).

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