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Amazonas

Procuradoria da República pede investigação de Wilson Lima em compra milionária de respiradores, diz site

O site O Antagonista informa que apurou que a PGR identificou possível envolvimento do governador Wilson Miranda. O governo do Amazonas informou que, caso autorizada a abertura de inquérito, vai esclarecer os fatos.

A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a abertura de inquérito para apurar a compra pelo governo do Amazonas de 24 ventiladores hospitalares pelo valor de R$ 2,9 milhões. A informação é do site O Antagonista, dizendo que “segundo o Ministério Público de Contas, o equipamento foi adquirido com sobrepreço de 316% e não é adequado para tratamento de pacientes com Covid-19”. Além disso, a venda foi feita por uma adega de vinhos (Vineria Adega), cuja razão social é FJAP e Cia, afirma.

O Antagonista informa que apurou que a PGR identificou possível envolvimento do governador Wilson Miranda (PSC) no caso. Todo o procedimento de compra foi concluído em 24 horas, desde o envio da proposta, homologação, emissão da nota fiscal e liberação da ordem bancária.

O Amazonas sofre com índices alarmantes de vítimas de Covid-19 e a Assembleia Legislativa aprovou dias atrás intervenção federal na Saúde do estado.

Governo responde

O governo do Amazonas, via Procuradoria Geral do Estado (PGE) informou que, caso autorizada a abertura de inquérito, “apresentará às autoridades judiciais todas as informações necessárias para o esclarecimento dos fatos, inclusive sobre a legalidade do procedimento licitatório e seus documentos comprobatórios, na certeza de que a aquisição mencionada está em total conformidade com a Lei n. 8.666/1993 e com todos os princípios jurídicos que regem a administração pública”.

O Governo do Amazonas alega que os respiradores adquiridos “são adequados ao uso, tanto que estão instalados e sendo usados nas unidades de saúde, evitando que pacientes graves tenham que ser internados em UTIs”.

Covid-19: ventiladores comprados pelo governo do AM são quase 100% mais caros que os adquiridos pelo governo federal

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