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Amazonas

Presidente de associação de supermercados descarta desabastecimento no Amazonas após greve de caminhoneiros

Ralph Assayag salienta que até o próximo domingo o abastecimento estará totalmente normalizado

Caminhoneiros fizeram protesto na BR-174 – Foto: Leandro Guedes/G1

O presidente da Associação Amazonense dos Supermercados (Amase), Ralph Assayag, informou que dificilmente Manaus vai enfrentar problema de desabastecimento em razão dos protestos realizados pelos caminhoneiros no país, nos últimos dias. Ele disse que a “Declaração à Nação” emitida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na última quinta-feira (09/09), arrefecendo o embate contra o Poder Judiciário contribui para que a situação se normalize ainda neste fim de semana.

“Acredito que não tenha esse problema de desabastecimento, principalmente depois da fala do presidente e deve está voltando à normalidade no sábado. Pelo tempo que ficou, pode atrasar uma carga, mas muito pouco”, avaliou.

Assayag rechaçou o desabastecimento nas redes de supermercados de Manaus em razão da metade dos produtos ser transportada por via fluvial. “Não vejo nenhum problema ou desabastecimento num prazo ainda pequeno e que boa parte, (cerca) 50% da carga vem de navio. Então, não atrapalharia nenhum pouco este problema e não acredito em desabastecimento”, comentou Ralph.

Na quinta-feira, o vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Marcio Milan, disse que a instituição monitorava as movimentações de caminhoneiros junto ao governo federal e não via risco de desabastecimento. “De ontem para hoje mais de 50% dos movimentos foram desmobilizados”, afirma.

Ele informou ainda que a crise hídrica e outros fenômenos climáticos que interferem nos preços de insumos não chegam rapidamente às gôndolas dos supermercados e que, por meio de uma ampliação no conjunto de marcas o varejo consegue negociar melhor aumento de preços. “Ocorrências climáticas e hídricas demoram para chegar aos pontos de venda. Muitas vezes o reflexo se dilui”, afirma.

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