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Amazonas

Prefeitura de Manaus pede para justiça ampliar prazo de retirada dos flutuantes do rio Tarumã

PMM alega que proprietários dos flutuantes terão dificuldade para remoção das estruturas em virtude da vazante do rio Tarumã.

Alegando o período de vazante e a falta de dinheiro, a Prefeitura de Manaus pediu que a Justiça conceda mais tempo para retirar os flutuantes do Tarumã Açu. O pedido foi protocolado na segunda-feira (11).

Em uma decisão proferida em julho, o juiz Moacir Pereira Batista, da Vara do Meio Ambiente, mandou a prefeitura remover e desmontar todos os flutuantes da orla da capital. Logo após a decisão, proprietários das estruturas apresentaram recursos contra a ordem, mas os mesmos foram negados.

Agora, foi a própria prefeitura que entrou com um pedido para ter mais tempo para retirar os flutuantes do local.

“Sabe-se que no período da vazante existe a dificuldade de navegabilidade pelos rios do estado, uma vez que os riscos de embarcações encalharem em bancos de areia, pedra e troncos são maiores. Diante disso, vislumbra-se prejudicado o cumprimento de retirada e desmonte até o dia 31/12/2023”, diz a petição, assinada pela procuradora do município, Ellen Carvalho, que continuou:

“Outro aspecto a ser considerado é a questão orçamentária. O orçamento estimado […] é de R$ 15 milhões para a efetiva retirada dos flutuantes ali existentes”.

Ainda segundo a procuradora, a prefeitura não tem previsão de recursos para fazer a retirada dos flutuantes neste ano.

“A Secretaria de Finanças informou que não houve previsão orçamentária para o exercício de 2023 para a despesa em questão. No entanto, destacou o empenho em cumprir a decisão judicial no exercício de 2024, com a inclusão da previsão de despesa para a retirada dos flutuantes na Lei Orçamentária Anual de 2024”, concluiu.

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