Amazonas
Preços dos aluguéis em Manaus aumentam mais que inflação, apontam dados do Índice FipeZAP de Locação Residencial
Na capital do Amazonas, a variação acumulada em 12 meses é 12,59%, com preço médio de R$ 50,03 por metro quadrado (m² ) e rentabilidade (Rental yield) em 0,70% ao mês (a.m.) e 8,39% ao ano (a.a.).

Os preços dos aluguéis residenciais em Manaus acumularam alta de +5,19%, mais que o dobro da média nacional, de 2,04%, no primeiro bimestre deste ano, de acordo com dados do Índice FipeZAP de Locação Residencial. Na capital do Amazonas, a variação acumulada em 12 meses é 12,59%, com preço médio de R$ 50,03 por metro quadrado (m² ) e rentabilidade (Rental yield) em 0,70% ao mês (a.m.) e 8,39% ao ano (a.a.).
Nos dois primeiros meses de 2025, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve avanço de 1,47%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variação no valor da locação foi vista em 34 das 35 cidades monitoradas pela pesquisa, que acompanha o preço médio em anúncios na internet.
Apesar da alta mês a mês, o histórico da média nacional mostra perda de força ante os anos anteriores. “As variações mensais observadas em 2025 são inferiores às verificadas nos mesmos meses de 2024, 2023 e 2022, o que nos indica, até o momento, a continuidade da desaceleração do reajuste do preço dos aluguéis”, pontuou.
Entre as localidades, a cidade de São Paulo liderou a pesquisa como a mais cara, a R$ 59,19/m², seguida por Recife (PE) e Belém (PA).
Considerando as 36 cidades monitoradas, 35 apresentaram valorização do aluguel, incluindo 21 das 22 capitais que integram a lista: Aracaju (+4,42%); Manaus (+3,49%); Salvador (+2,82%); João Pessoa (+2,54%); Belém (+2,34%); Maceió (+2,29%); Belo Horizonte (+1,72%); Teresina (+1,61%); Natal (+1,55%); Cuiabá (+1,37%); Rio de Janeiro (+1,32%); Fortaleza (+1,21%); São Paulo (+1,20%); Goiânia (+1,15%); Campo Grande (+1,15%); Florianópolis (+1,10%); Recife (+1,07%); São Luís (+0,94%); Curitiba (+0,80%); Vitória (+0,62%); Porto Alegre (+0,40%). Em Brasília, os preços recuaram 1,73% no período.
Considerando o primeiro bimestre de 2025, o Índice FipeZAP de Locação Residencial acumulou uma alta de 2,04%, superando as variações exibidas pelo IPCA/IBGE (+1,47%) e pelo IGP-M/FGV (+1,33%). Em termos geográficos, os aumentos também abrangeram 34 das 35 localidades, incluindo 21 das 22 capitais mencionadas: Aracaju (+6,06%); Salvador (+5,45%); Campo Grande (+5,25%); Manaus (+5,19%); João Pessoa (+4,95%); Belém (+4,56%); Maceió (+4,30%); São Luís (+3,83%); Belo Horizonte (+2,83%); Goiânia (+2,78%); Rio de Janeiro (+2,52%); Natal (+2,43%); Recife (+2,20%); São Paulo (+2,18%); Teresina (+2,02%); Florianópolis (+1,79%); Curitiba (+1,70%); Fortaleza (+1,66%); Vitória (+1,23%); Porto Alegre (+1,09%); Cuiabá (+0,21%). Também neste caso, Brasília foi a exceção, apresentando um declínio de 2,63% nos preços de locação residencial no bimestre.
Na análise dos últimos 12 meses: o aluguel residencial acumulou uma valorização de 12,92% nos últimos 12 meses. Comparativamente, o comportamento do Índice FipeZAP nesse recorte temporal também se manteve acima das variações do IPCA/IBGE (+5,06%) e do IGP-M/FGV (+8,44%). Imóveis com quatro ou mais dormitórios se valorizaram acima da média nesse intervalo (+16,50%), contrastando com o aumento relativamente menor entre as unidades com três dormitórios (+11,69%). Individualmente, todas as 36 localidades citadas registraram valorização do aluguel nos últimos 12 meses, incluindo as 22 capitais: Salvador (+34,61%); Campo Grande (+25,80%); Porto Alegre (+25,36%); Fortaleza (+17,29%); Belo Horizonte (+15,06%); Recife (+14,86%); Teresina (+14,19%); Belém (+14,13%); Aracaju (+13,57%); Natal (+13,36%); Manaus (+12,59%); João Pessoa (+12,52%); Curitiba (+12,16%); São Paulo (+12,00%); Cuiabá (+11,72%); Goiânia (+9,41%); Florianópolis (+9,32%); São Luís (+8,63%); Rio de Janeiro (+7,86%); Vitória (+5,95%); Brasília (+4,63%); e Maceió (+3,88%).
O preço médio do aluguel foi de R$ 47,47/m² em fevereiro/2025. Os maiores valores foram observados no aluguel de imóveis com um dormitório (R$ 63,54/m²) e os menores, entre unidades eu contavam com três dormitórios (R$ 40,56/m²). Comparando-se os resultados nas 22 capitais, São Paulo (SP) apresentou o preço médio mais elevado (R$ 59,19/m²), seguida por: Recife (R$ 56,67/m²); Belém (R$ 56,62/m²); Florianópolis (R$ 55,64/m²); São Luís (R$ 53,78/m²); Maceió (R$ 50,98/m²); Rio de Janeiro (R$ 50,82/m²); Manaus (R$ 50,03/m²); Salvador (R$ 48,33/m²); Brasília (R$ 46,45/m²); Vitória (R$ 45,68/m²); Belo Horizonte (R$ 44,37/m²); João Pessoa (R$ 43,36/m²); Curitiba (R$ 42,54/m²); Porto Alegre (R$ 41,15/m²); Goiânia (R$ 40,68/m²); Cuiabá (R$ 40,49/m²); Natal (R$ 37,77/m²); Campo Grande (R$ 34,93/m²); Fortaleza (R$ 33,54/m²); Aracaju (R$ 25,41/m²); e Teresina (R$ 22,30/m²).
Com base em dados de fevereiro/2025, o retorno médio do aluguel residencial foi avaliado em 5,84% ao ano, taxa que se manteve em patamar inferior à rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses. Em termos comparativos, a rentabilidade projetada do aluguel residencial foi relativamente maior entre imóveis com um dormitório (6,59% a.a.), contrastando com o menor percentual entre unidades com quatro ou mais dormitórios (4,80% a.a.). Considerando as capitais monitoradas pelo Índice FipeZAP, os maiores retornos anualizados foram identificados em: Belém (8,41% a.a.); Manaus (8,39% a.a.); Recife (8,12% a.a.); São Luís (8,01% a.a.); Natal (7,71% a.a.); Cuiabá (7,52% a.a.); Salvador (7,45% a.a.); Campo Grande (7,26% a.a.); entre outras
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