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Amazonas

Polícia Civil apura invasão na sala do vice-governador ocorrida na sede do Governo do Amazonas

Caso havia sido registrado no 1º DIP, mas foi transferido para a delegacia da área de ocorrência do caso; sala de Carlos Almeida foi revirada dentro da sede

A invasão está sendo apurada pelo 8º DIP – Foto: Reprodução GoogleMaps

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) informou ao 18Horas/Rádio Mix, nesta quarta-feira (26/05), que o 8° Distrito de Polícia Integrado (DIP) investiga a invasão ocorrida no gabinete do vice-governador do Estado, Carlos Almeida Filho, dentro da sede do Governo do Amazonas, bairro Compensa 2, zona oeste de Manaus, conforme denunciou o ex-secretário executivo da vice-governadoria do Amazonas, Renato Nogueira de Oliveira.

Um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado no 1° Distrito Integrado de Polícia (1° DIP), no início da tarde de ontem (25), informando a invasão na sala de Carlos Almeida, que teve as gavetas das mesas e armários reviradas e as fechaduras trocadas por pessoas ainda não identificadas, na última segunda-feira (24). Em nota, a PC-AM declarou que o caso havia sido transferido para o 8º DIP e ressaltou que não podia passar mais detalhes do andamento da ocorrência “para não atrapalhar os trabalhos policiais” .

No Boletim de Ocorrência, Renato Nogueira informou à polícia que “no dia dos fatos tomou conhecimento que um funcionário ao chegar na secretaria da vice-governadoria para exercer suas atividades laborais, não conseguiu abrir a porta, pelo fato de terem trocado as fechaduras das salas”.

“Que encontrou somente uma porta que dava acesso e perceberam que além de trocar as fechaduras, reviraram as gavetas das meses e armários. Que retiraram as fotos, quadros e objetos pessoais do vice-governador e do comunicante que estavam na sala e não sabem para onde levaram. Que soube que pediram para entrar em contato com a senhora Carol Grosso para reaver os pertences”, diz o relatório do BO.

Exonerações
Ainda na última segunda-feira (24/05), o governador Wilson Lima (PSC) exonerou 20 funcionários de cargos de confiança e comissionados da vice-governadoria, entre eles o ex-secretário Renato Nogueira de Oliveira, que denunciou a invasão à sala da vice-governadoria. Além de Renato, foram demitidos os secretários executivos adjuntos, Julio Cesar Mendes Brasil e Reinaldo José Roder Filho. Os Decretos de exoneração não informam os motivos da decisão do governador.
O governador também exonerou os assessores da Secretaria Geral da Vice-Governadoria Fabíolo de Souza Silva, Ivanete Gomes de Almeida, Gilk de Souza Brito, Hellen Roberta Almeida do Monte, Marcos Antônio Machado Maciel, Marcos Simplício de Araújo, Rodrigo Vasconcelos Pires de Carvalho, Rosiane Silva e Silva, Andreza Souza de Oliveira, Leonice da Vina de Lima Cardoso, Maria Vitória Coelho da Costa, Thiago Votinelly do Nascimento, Antônio Irailton Hipólito da Fonseca, Jacqueline Oliveira Vasconcelos, Antônio Martins Pereira da Costa, Jéssica Barbosa do Carmos, Rozilene do Nascimento Praia.

Carlos Almeida Filho, que é defensor público de carreira, foi um dos maiores responsáveis pela candidatura e eleição do governador Wilson Lima (PSC). Ele foi secretário de Saúde e chefe da Casa Civil, de onde saiu deixando uma carta em que dizia que o governo havia sido tomado por personagens perigosos.
No início deste mês, ele disse ao jornal Folha de S. Paulo que o alinhamento de Wilson Lima (PSC) com Jair Bolsonaro na pandemia transformou Manaus em um laboratório gerador da nova cepa de Covid-19, que matou milhares de pessoas. Na última semana, Carlos Almeida Filho, se filiou ao PSDB.

Em abril, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) Wilson Lima, Carlos Almeida, o secretário chefe da Casa Civil do estado, Flávio Antony Filho, o ex-secretário de Saúde Rodrigo Tobias e outras 14 pessoas, entre servidores públicos e empresários, por crimes cometidos na aquisição de respiradores para pacientes de covid-19.

Segundo a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, que assina a denúncia, instalou-se na estrutura burocrática do governo do Amazonas, sob o comando de Lima, “uma verdadeira organização criminosa que tinha por propósito a prática de crimes contra a Administração Pública, especialmente a partir do direcionamento de contratações de insumos para enfrentamento da pandemia, sendo certo que, em pelo menos uma aquisição, o intento se concretizou”. A denúncia acusa o governador de exercer o comando dessa organização criminosa voltada à prática de crimes diversos.

Para apurar foi invadido, teve as gavetas das mesas e armários reviradas e as fechaduras trocadas por pessoas ainda não identificadas, no final da tarde de segunda-feira. As informações foram publicadas no site D24AM.

“O comunicante relata que é secretário executivo da vice-governadoria e no dia dos fatos tomou conhecimento que um funcionários ao chegar na secretaria da vice-governadoria para exercer suas atividades laborais, não conseguiu abrir a porta, pelo fato de terem trocado as fechaduras das salas. Que encontrou somente uma porta que dava acesso e perceberam que além de trocar as fechaduras, reviraram as gavetas das meses e armários. Que retiraram as fotos, quadros e objetos pessoais do vice-governador e do comunicante que estavam na sala e não sabem para onde levaram. Que soube que pediram para entrar em contato com a senhora Carol Grosso para reaver os pertences”, diz o relatório do BO.

Carlos Almeida Filho, que é defensor público de carreira, foi um dos maiores responsáveis pela candidatura e eleição do governador Wilson Lima (PSC). Ele foi secretário de Saúde e Chefe da Casa Civil, de onde saiu deixando uma carta em que dizia que o governo havia sido tomado por personagens perigosos.

No início deste mês, ele disse ao jornal Folha de S. Paulo que o alinhamento de Wilson Lima (PSC) com Jair Bolsonaro na pandemia transformou Manaus em um laboratório gerador da nova cepa de Covid-19, que matou milhares de pessoas. Na última semana, Carlos Almeida Filho, se filiou ao PSDB.

Em abril, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) Wilson Lima, Carlos Almeida, o secretário chefe da Casa Civil do estado, Flávio Antony Filho, o ex-secretário de Saúde Rodrigo Tobias e outras 14 pessoas, entre servidores públicos e empresários, por crimes cometidos na aquisição de respiradores para pacientes de covid-19.

Segundo a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, que assina a denúncia, instalou-se na estrutura burocrática do governo do Amazonas, sob o comando de Lima, “uma verdadeira organização criminosa que tinha por propósito a prática de crimes contra a Administração Pública, especialmente a partir do direcionamento de contratações de insumos para enfrentamento da pandemia, sendo certo que, em pelo menos uma aquisição, o intento se concretizou”. A denúncia acusa o governador de exercer o comando dessa organização criminosa voltada à prática de crimes diversos.

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