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Amazonas

Pesquisadores investigam botos mortos em lago de Coari, no Amazonas; já são 98 casos

Entre setembro e outubro, 153 botos morreram em Tefé, outra cidade do Amazonas. Nesse município, o número também subiu para 155 mortes, conforme boletim divulgado na segunda-feira (13).

Boto morto em lago de Coari, no Amazonas. (Foto:Reprodução)

Subiu para 98 o número de botos encontrados mortos em Coari, no Amazonas, conforme informações divulgadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), na noite de terça-feira (14). Pesquisadores investigam a relação entre as mortes e a seca histórica de 2023.

A vazante deste ano continua castigando o Estado. Embora os rios Negro e Solimões tenham dado sinais de melhora com a subida das águas, todas as 62 cidades do Amazonas, incluindo Manaus, estão em emergência.

Em Coari, a 360 quilômetros da capital, 98 botos, como são chamados os golfinhos de água doce, apareceram mortos no Rio Solimões em menos de 30 dias.

Há duas semanas, uma equipe de pesquisadores liderada pela Universidade Federal em Coari (Ufam/Coari) encontrou 23 carcaças, a maioria de botos-vermelhos (Inia geoffrensis).

No início desta semana, a cidade já registrava 79 animais mortos.

Segundo o ICMBio, os casos podem estar relacionados com a seca extrema que atinge a região. Uma operação de emergência está sendo realizada para tentar entender o motivo das mortes.

Entre setembro e outubro, 153 botos morreram em Tefé, outra cidade do Amazonas. Nesse município, o número também subiu para 155 mortes, conforme boletim divulgado na segunda-feira (13).

Os animais encontrados mortos são das espécies botos-vermelhos (Inia geoffrensis) e tucuxis (Sotalia fluviatilis).

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