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Amazonas

Número de focos de queimadas no Amazonas em setembro já supera a média histórica, apontam dados do Inpe

Até o dia 19 de setembro foram registrados 5.186 focos de incêndio, 72,6% a mais que a média histórica do mês, de 3.003.

O número de focos de incêndio detectados no estado do Amazonas já superara a média histórica para meses setembro, mesmo antes de o mês terminar, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), analisados pela CNN Brasil.As informações são da CNN.

Até o dia 19 de setembro foram registrados 5.186 focos de incêndio, 72,6% a mais que a média histórica do mês, de 3.003. O monitoramento feito pelo Inpe começou em 1998. Nesta semana, os municípios com mais focos de queimada são: Lábrea, Boca do Acre, Autazes, Canutama, Guajará, Novo Aripuanã, Humaitá, Anamã, Borba e Coari.

Já no bioma Amazônia, foram registrados 17.852 focos, número menor que a o da média histórica de 32.477 focos e menor que o registrado no mesmo período de 2022 (30.565). No entanto, o dado parcial de setembro já supera o acumulado total de agosto deste ano, que foi de 17.373.

O cenário é o mesmo da Amazônia Legal, que acumulou 22.451 focos de incêndio até 19 de setembro. No mês anterior, agosto completo contabilizou 20.851.

Em 2022, do dia 1º ao dia 19 de setembro foram contabilizados 35.709 pontos de queimadas. A região acumula 66.179 desde 1º de janeiro até 19 de setembro. Em comparação com o mesmo período em 2022, com 97.480 focos, há queda de 32,11%.

Ainda segundo os dados, o Brasil registrou 30.345 focos de incêndio em setembro até o momento. No acumulado anual, são 95.742. O número de pontos de queimadas detectados no Brasil em setembro corresponde a 71,2% do total contabilizado na América do Sul até o momento.

No acumulado anual, a relação é de 50,6%.

Queimadas no AM

Segundo o Corpo de Bombeiros no Amazonas, foram atendidas 1.193 ocorrências de incêndio, sendo 473 em Manaus, no período entre 12 de julho e 17 de setembro.

De acordo com a Climatempo, o último mês de chuva volumosa sobre a maior parte do Amazonas foi em fevereiro. Desde então, a chuva tem sido menor que a média mensal. Ao somar com a estiagem esperada para o mês de setembro, o resultado é tempo seco e muito calor, além de maior incidência de queimadas.

Ainda segundo a agência de meteorologia, a expectativa é que o Amazonas continue no período de seca. A tendência é que chova menos nos próximos meses e que o ambiente siga mais quente.

“A primavera ainda não é época de muita chuva sobre o Amazonas e a tendência é de que chova menos do que o normal”, informa em nota sobre o clima na região Norte.

Por conta do calor, o governo do Amazonas decretou em 12 de setembro a situação de emergência ambiental em municípios das regiões sul do Amazonas e metropolitana de Manaus.

Segundo levantamento feito pela Defesa Civil estadual, dez municípios já declararam situação de emergência. Outras 17 cidades estão em alerta e outras 25, em atenção.

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