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Amazonas

Número de empregados sem carteira assinada no setor privado cresceu 25,9% no Amazonas, aponta IBGE

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado no País cresceu no período, chegando a 13,4 milhões (5,9%).

O número de número de empregados sem carteira assinada no setor privado no Amazonas cresceu 25,9% no ano passado e o Estado ficou entre os três piores em taxas de informalidade no trabalho, com 54%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada sexta-feira (16/02), pelo Instituto Brasileiro de Geografia O e Estatística (IBGE).

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado no País cresceu no período, chegando a 13,4 milhões (5,9%). Das oito unidades de federação que registraram queda nesse contingente, as maiores variações estavam no Acre (-26,1%), Rondônia (-15,2%) e Mato Grosso (-7,4%). Entre as que tiveram aumento no número de empregados sem carteira, destacaram-se Mato Grosso do Sul (26,5%), Amazonas (25,9%) e Rio Grande do Norte (25,8%).

O Amazonas ficou entre os oito Estados com a maior taxa de desocupação em 2023 com 9,9%. A taxa anual ficou 2,1 pontos percentuais acima do resultado nacional (7,8%). A taxa de desocupação representa o percentual de pessoas desocupadas em relação as pessoas na força de trabalho.

A taxa anual de desocupação do país foi de 7,8% em 2023, o que representa uma queda de 1,8 ponto percentual (p.p.) frente à média do ano anterior. Regionalmente, 26 das 27 unidades da federação (UFs) registraram queda nesse indicador, com destaque para o Acre (-4,9 p.p.), o Maranhão (-3,5 p.p.) e o Rio de Janeiro e Amazonas (ambos -3,2 p.p.). Por outro lado, o único estado onde a taxa de desocupação cresceu foi Roraima (1,7 p.p.).

O número de trabalhadores domésticos cresceu 6,1% no ano passado, chegando a 6,1 milhões de pessoas. Houve aumento desse contingente em 19 UFs, com as maiores variações percentuais no Piauí (31,9%), no Acre (27,8%) e na Paraíba (21,3%). Já as maiores quedas foram registradas por Roraima (-22,2%), Amazonas (-18,9%) e Distrito Federal (-12,5%).

Taxa anual de informalidade (%), por unidades da federação – 2023
Brasil/unidade da federação Valor em (%)
Santa Catarina 26,4
Distrito Federal 29,7
São Paulo 31,5
Paraná 31,9
Rio Grande do Sul 31,9
Mato Grosso do Sul 34,5
Mato Grosso 34,5
Rio de Janeiro 37,1
Minas Gerais 37,4
Goiás 38,2
Espírito Santo 39,0
Brasil 39,2
Amapá 41,7
Rio Grande do Norte 44,7
Tocantins 44,9
Acre 45,5
Roraima 45,6
Alagoas 45,7
Rondônia 46,1
Paraíba 49,8
Pernambuco 50,1
Sergipe 51,9
Ceará 53,1
Bahia 53,7
Amazonas 54,0
Piauí 54,4
Pará 56,5
Maranhão 56,5

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