Conecte-se conosco

Amazonas

No Amazonas, 549,9 mil saíram da linha da pobreza ao passarem a receber mais que R$ 218 per capta do Bolsa Família, diz jornal

Os maiores números foram em São Paulo (2,2 milhões); Bahia (2,2 milhões); Rio de Janeiro (1,6 milhões); Pernambuco (1,4 milhões); e Minas Gerais (1,3 milhões).

O jornal O GLOBO informou, nesta quarta-feira (12/0/07) o número de famílias brasileiras que saíram da linha da pobreza em junho, quando passaram a receber mais que R$ 218 per capta com a transferência do Bolsa Família. No Amazonas, foram 549.979.

O valor é o que o governo considera como mínimo para alguém ser considerado na faixa da pobreza. Ao todo, 18,5 milhões de famílias ultrapassaram esse patamar.

Em março, o governo federal relançou o Bolsa Família com o valor mínimo de R$ 600 e o adicional de R$ 150 para crianças de até seis anos. Há, ainda, benefícios variáveis, como os R$ 50 para gestantes, crianças e adolescentes de até 18 anos.

O governo federal voltou ainda com as condicionantes, ou seja, condições que precisam ser cumpridas para garantir o repasse do auxílio pelo governo federal. Entre eles, estão: o acompanhamento pré-natal; acompanhamento do calendário nacional de vacinação; frequência escolar; e acompanhamento do estado nutricional de crianças.

A gestão de Jair Bolsonaro tinha substituído o benefício pelo Auxílio Brasil que, entre outros pontos, retirou as condicionantes e mudou critérios de repasse. O benefício foi alvo de auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU), que encontrou algumas irregularidades.

Entre elas, a Corte de Contas estimou, em dezembro do ano passado, que o governo federal pagava o benefício para 3,5 milhões de famílias com renda acima do necessário para ser beneficiado, o que representava um pagamento indevido de R$ 2 bilhões por mês.

A gestão anterior aumentou às vésperas da eleição o valor mínimo dos repasses para R$ 600. O tribunal, no entanto, apontou que o valor não ajudava a reduzir a pobreza e a desigualdade porque privilegiava famílias de apenas uma pessoa, em detrimento dos lares com crianças e adolescentes.

A permanência do valor do benefício foi um dos principais pontos da campanha do ex-presidente pela reeleição, que também apostou em um conjunto de “bondades” para quem recebia o benefício. Entre elas, estavam o 13º para mulheres. Como resultado, Bolsonaro passou a ser alvo de processos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo uso de programas sociais para ter vantagens eleitorais.

Os maiores números foram em São Paulo (2,2 milhões); Bahia (2,2 milhões); Rio de Janeiro (1,6 milhões); Pernambuco (1,4 milhões); e Minas Gerais (1,3 milhões).

Os números nos estados:

AC: 101.410
AL: 479.063
AM: 549.979
AP: 108.207
BA: 2.260.504
CE: 1.298.677
DF: 148.200
ES: 263.510
GO 438.806 :
MA: 1.056.212
MG: 1.387.793
MS: 176.094
MT : 224.675
PA: 1.174.165
PB: 592.746
PE : 1.488.470
PI: 528.472
PR: 512.855
RJ: 1.632.513
RN: 442.428
RO: 113.180
RR: 57.046
RS: 537.609
SC: 190.622
SE: 370.868
SP: 2.254.736
TO: 133.275
BRASIL: 18.522.115


Clique para comentar

Faça um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

5 + dezoito =