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Amazonas

Mourão diz que viagem de embaixadores ao Amazonas pode ser adiada após aumento de casos de Covid-19

A viagem está sendo planejada para apresentar aos chefes de missões diplomáticas, como da Alemanha, Suécia, África do Sul, Canadá, Colômbia, Peru e União Europeia, ações adotadas pelo governo no combate a ilícitos ambientais.

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) disse que a viagem de embaixadores à região amazônica pode ser adiada em razão da pandemia da Covid-19. A visita é uma das estratégias para combater a imagem negativa do País em temas ambientais no exterior. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Segundo Mourão, a situação do vírus no estado do Amazonas “deu uma escalada” e será necessária uma avaliação de risco para saber se a viagem, prevista para o início de novembro, será mantida ou não.

“Nós vamos fazer uma análise de risco porque a gente sabe que a situação no Estado do Amazonas deu uma escalada. Então vamos fazer uma reunião, uma análise de risco, e se o risco estiver de médio para cima nós vamos adiar a viagem”, disse o vice-presidente.

Um dos estados mais atingidos no início da pandemia, o Amazonas soma mais de 160 mil casos confirmados de Covid-19, com 4.516 mortes. A última atualização da FVS-AM, nesta quinta-feira (29), registrava 1.013 casos confirmados em 24 horas.

A viagem está sendo planejada para apresentar aos chefes de missões diplomáticas ações adotadas pelo governo no combate a ilícitos ambientais. A ação está sendo liderada pelo vice-presidente, que comanda o Conselho da Amazônia.

Foram convidados diplomatas de diversos países, entre eles os embaixadores de Alemanha, Suécia, África do Sul, Canadá, Colômbia, Peru e União Europeia. Também foram chamados diplomatas do Reino Unido, França e Portugal, além da secretária-geral da OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica), María Alexandra Moreira López.

A programação inclui uma visita ao Censipam (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia) em Manaus, reunião com o governador Wilson Lima (PSC), visita a um laboratório de investigação de crimes ambientais e um passeio para ver o encontro das águas entre os rios Negro e Solimões.

A ideia é também levar os diplomatas a São Gabriel da Cachoeira para a visita a um pelotão de fronteira e a um posto de saúde indígena.

Mourão avalia que a imagem negativa que o Brasil tem no exterior em temas relacionados ao meio ambiente, potencializada pelos índices de desmatamento na Amazônia e pela onda de queimadas no Pantanal, é um dos principais obstáculos que o país enfrenta na arena internacional.

O vice-presidente considera que a reativação do Fundo Amazônia, mantido com doações da Alemanha e Noruega, depende principalmente da apresentação de resultados concretos dos esforços de combate a ilícitos ambientais na região.

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