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Amazonas

Moradora foi agredida por protestar contra instalação de medidores de energia, diz presidente da ALE

Segundo o parlamentar, a agressão ocorreu durante uma manifestação pacífica de moradores do conjunto Campos Elíseos.

Sistema de Medição Centralizada (SMC), os medidores aéreos – Foto: Reprodução

O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, Roberto Cidade, denunciou que uma consumidora foi agredida fisicamente, nesta segunda-feira (6), por um funcionário da prestadora de serviço de instalação de medidores aéreos da concessionária Amazonas Energia, em Manaus.

Segundo o parlamentar, a agressão ocorreu durante uma manifestação pacífica de moradores que questionavam a instalação do equipamento na rua Londres, conjunto Campos Elíseos, bairro Planalto, zona Centro-Oeste de Manaus.

Diante do fato, o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), encaminhou requerimento ao secretário de Segurança Pública do Estado do Amazonas (SSP/AM), General Carlos Mansur, bem como ao diretor-presidente da Amazonas Energia, Márcio Pereira, solicitando providências quanto à identificação do agressor e a aplicação das medidas legais cabíveis ao funcionário da distribuidora de energia.

Os problemas enfrentados pela população quanto ao serviço de fornecimento de energia elétrica no estado do Amazonas não são novos, de acordo com o presidente da ALE. No entanto, têm se agravado com a instalação do Sistema de Medição Centralizada (SMC), os chamados medidores aéreos. Diversas decisões judiciais, contrárias ou a favor, da instalação têm motivado a população a manifestar-se e, sem um entendimento, os relatos de problemas vêm se multiplicando.

“Essa concessionária não respeitou as leis aprovadas por essa Casa e reafirmo que, se for preciso, vamos abrir outra CPI para investigar a prestação de serviços pela Amazonas Energia. O descaso com que a concessionária trata a população não pode permanecer. Não se pode, simplesmente, chegar e instalar. É preciso que haja aviso prévio e isso não tem acontecido. Há ainda o agravante de que a situação permanece sub judice, o que torna tudo mais delicado. Nosso compromisso é dar dignidade para o povo do Amazonas e é isso que estamos nos empenhando para fazer”, afirmou.

Relação quebrada

Luiz Coderch, representante da sociedade civil que fez uso da tribuna para reforçar a denúncia contra a concessionária e sua terceirizada, a Norte Tech Serviços de Energia LTDA, declarou que além da agressão sofrida por Clyciane Andrade, um idoso também foi agredido pelo prestador de serviço.

“A manifestação era pacífica e, independentemente do que possa ter motivado a atitude, nada justifica uma agressão. Não foi uma agressão apenas, ele agrediu uma mulher e um idoso, que precisou ser atendido por uma ambulância do Samu. Muitas situações estão em desconformidade com a lei e com a Justiça, por isso, estamos aqui solicitando que os nossos representantes nos auxiliem. A relação da empresa com a população está quebrada e algo precisa ser feito com urgência”, disse.

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