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Amazonas

Missas serão retomadas a partir do dia 4 de julho, informa Arquidiocese de Manaus

As orientações foram divulgadas pelo arcebispo Leonardo Steiner, no último domingo, 21.

Missas serão retomadas a partir do dia 4 de julho, informa Arquidiocese de Manaus

A Arquidiocese de Manaus informou que retomará a realização das missas com a presença dos fieis nos dias 4 e 5 de julho com menor número de fiéis, distanciamento entre as pessoas, uso obrigatório de máscara, e menor tempo de duração. As orientações incluem, além de Manaus, os municípios de Careiro da Várzea, Careiro Castanho, Manaquiri, Iranduba, Novo Airão, Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo.

As orientações foram divulgadas pelo arcebispo Leonardo Steiner, no último domingo, 21. O acesso de idosos e crianças, considerados integrantes de grupo de risco da contaminação pelo novo coronavírus, continua vetado.

Segundo Leonardo Steiner, as igrejas devem fornecer álcool em gel aos fieis e o intervalo entre uma celebração e outra deverá ser de cinco horas, tempo estipulado para desinfecção do ambiente.

A lotação máxima nos templos será de 30% da capacidade. Nas igrejas e capelas com espaços menores, ele recomenda-se celebrações fora do templo e até em espaços comunitários mais amplos e com condições de arejamento (associações de moradores, quadras esportivas, escolas).

Segundo o arcebispo, as medidas cumprem as recomendações de autoridades sanitárias para evitar o contágio pelo novo coronavírus. Missas e outros eventos católicos serão mantidos nas transmissões pela TV e internet.

Veja o que diz a nota:

1. A gradualidade deste processo prevê as seguintes datas: a. De 24 de junho a 4 de julho: abertura das igrejas para oração, prática devocional pessoal, sem concentração de pessoas; b. 28 de junho: Celebração de Missa apenas com um número limitado de agentes de pastoral; c. 4 e 5 de julho: início das Missas e Celebrações da Palavra com o povo de Deus;

2. O tempo destinado às Celebrações, considerando a acolhida do povo, o desenrolar da celebração com ritos que exigirão cuidados de distanciamento e despedida dos participantes não deve ultrapassar 1 hora e 30 minutos;

3. Os intervalos entre as Celebrações para sanitização do ambiente devem ser de 5 horas;
4. Para ter acesso às celebrações os fiéis devem estar utilizando máscara. As comunidades procurem dispor de máscaras de reserva;

5. Para a higienização os fiéis terão acesso a álcool em gel 70% antes e depois das celebrações;

6. Podem participar presencialmente das celebrações nas igrejas e capelas ou outros espaços celebrativos (centros comunitários), as pessoas que estejam fora do grupo de risco. Por enquanto, ainda não terão acesso as crianças até 12 anos e as pessoas idosas;

7. Os fiéis impossibilitados da participação presencial aos domingos, considerem que as celebrações presenciais da semana valem como preceito dominical enquanto durar este período de pandemia. Recomenda-se inclusive, a participação nas celebrações ofertadas ao longo da semana, caso esta seja disponibilizada nas Paróquias/Área Missionárias, para que haja melhor possibilidade de acolher outros fiéis nas celebrações dominicais;

8. As pessoas do grupo de risco, incluindo as pessoas idosas e as crianças (que já fizeram a primeira eucaristia), desde que gozem das condições de saúde e transporte para deslocamento, após participarem da Missa pelos meios oferecidos em suas casas (rádio, televisão e internet), em horário conveniente, poderão receber a comunhão de dentro dos carros no estacionamento das Paróquias/Área Missionária, se houver condições deste serviço ser oferecido pelas mesmas, mantendo os cuidados preventivos necessários da parte de quem irá distribuir a comunhão;

9. A lotação máxima das igrejas, capelas e outros espaços celebrativos é de 30% da capacidade total. Nas igrejas e capelas com espaços celebrativos pequenos, sendo possível, recomenda-se que se realizem as celebrações fora do templo ou se busquem alternativas em outros espaços comunitários mais amplos e com condições de arejamento (associações de moradores, quadras esportivas, escolas, etc);

10. Em lugar visível aos fiéis, serão afixadas as orientações preventivas necessárias para a participação nas celebrações;

11. A Comunhão será distribuída exclusivamente nas mãos, devendo todos comungar na frente dos ministros. Evite-se comunhão nas duas espécies para o povo. Quem preside, eventuais concelebrantes e diáconos comungam do cálice por intinção;

12. Os fiéis serão orientados a deixar o espaço celebrativo, segundo uma ordem. As primeiras pessoas a sair devem ser as que estão mais próximas da porta de saída, evitando, desta forma, que as pessoas se cruzem e se aglomerem;

13. EXÉQUIAS: Devem ser celebradas nas casas ou funerárias com a presença dos familiares, tendo em conta as normas de segurança e um tempo mais abreviado no rito. Apesar de ser difícil nestes momentos de dor, é importante que se omitam gestos que impliquem toques (apertos de mão e abraços);

14. Podem ser realizados os Sacramentos do Batismo, Matrimônio, Unção dos Enfermos e Reconciliação. Para a celebração destes sacramentos sejam observadas as mesmas orientações de espaços e cuidados como na Celebração Eucarística, seguindo as recomendações preventivas tanto para o Ministro quanto para os fiéis, sobretudo no que diz respeito ao distanciamento, a higienização das mãos incluindo o uso de viseiras, sobretudo para o Sacramento da Reconciliação;

15. Por tratar-se de um processo gradual, continuam suspensas as reuniões de pastorais, catequese e outros momentos de grupos de serviços e movimentos. Novas orientações serão publicadas sempre de acordo com o contexto da situação de saúde pública. Aguardem, portanto, novas orientações.

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