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Amazonas

Ministério Público do Estado investiga irregularidades em maternidade do governo do Amazonas em Manaus

Procedimento considera denúncia de insalubridade a que estão submetidos os servidores lotados no laboratório da Maternidade Alvorada, falha em equipamento condicionador de ar e demais equipamentos do setor.

O Ministério Público do Estado (MP-AM) instaurou procedimento para apurar denúncia de irregularidades na estrutura física do prédio da Maternidade Alvorada (Cami I). De acordo com procedimento instaurado pela promotora da 54ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa dos Direitos Humanos à Saúde Pública, Cláudia Maria Raposo da Câmara, serão apurados relatos de insalubridade a que estão submetidos os servidores lotados no laboratório da Maternidade Alvorada, falha em equipamento condicionador de ar e demais equipamentos do setor.

A promotora disse, nesta quarta-feira, que o MP-AM conseguiu apurar a veracidade da denúncia. “Realmente a maternidade do Alvorada tem problemas estruturais e na parte elétrica graves. Agora foi instaurado este procedimento e nós vamos tentar resolver administrativamente esta questão, solucionando os problemas, esperando que a Secretaria de Saúde adote providências para sanar as irregularidades, porque uma das irregularidades, inclusive, é na instalação elétrica, que é um problema grave. E, se não for possível administrativamente, o Ministério Público terá que judicializar”, informou.

O procedimento considera teor da Notícia de Fato 01.2022.00001974-9, por meio da qual é denunciada “a insalubridade a que estão submetidos os servidores lotados no laboratório da Maternidade Alvorada, falha em equipamento condicionador de ar e demais equipamentos do setor”, e o Ofício 043/2022, encaminhado pela direção da maternidade, informando a ocorrência de diversos problemas estruturais no prédio.

O presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), Mario Viana, disse que o Amazonas tem déficit de atendimento materno infantil e que a maioria das unidades sofre com a falta de leitos. “Nem sempre há vagas em UTIs neo natal e a situação é pior no interior”, disse ele, considerando que o mairs grave ainda é que o governo do Estado, “não satisfeito com esse déficit, começa a desmontar, interesse de licitações questionáveis, colocando algumas unidades de saúde nas mão de empresas que quase sempre não tem corpo clínico com qualidade e quantidade para o atendimento”.

Mário Viana denunciou que, no Instituto da Mulher, em Manaus, faltam ultrassonografistas suficientes para realizar exame que é fundamental na unidade. E se disse “muito preocupado com os altos índices de mortalidade materna e neo natal” no atendimento materno infantil no Estado.

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