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Amazonas

Manaus tem segunda menor renda por habitante entre as capitais do País, aponta FGV Social

Renda per capta de Manaus é de R$ 1.012, acima apenas da de Macapá (AP).

Com renda de R$ 4.215 por habitante, Florianópolis é a capital brasileira mais rica do país desde 2019. É o que aponta o estudo da FGV Social sobre os dados de rendimentos declarados no Imposto de Renda divididos pelo total da população. Manaus tem a penúltima menor renda (R$ 1.012), acima apenas de Macapá (AP).

São Paulo, que ocupava a segunda posição em 2019, caiu para quarta em 2020 e foi ultrapassada por Porto Alegre, que passou a ser a segunda mais rica, e Vitória, a terceira.

A pesquisa mostrou onde a renda média da população é mais alta e mais baixa.

Ranking das capitais do país

Florianópolis, SC (R$ 4.215)
Porto Alegre, RS (R$ 3.775)
Vitória, ES (R$ 3736);
São Paulo, SP (R$ 3.542)
Curitiba, PR (R$ 3.427)
Brasília, DF (R$ 3.148)
Belo Horizonte, MG (R$ 2.952)
Rio de Janeiro, RJ (R$ 2.947)
Cuiabá, MT (R$ 2.428)
Goiânia, GO (R$ 2.279)
Recife, PE (R$ 2.129)
Campo Grande, MS (R$ 1.996)
Palmas, TO (R$ 1.921)
Aracaju, SE (R$ 1.864)
João Pessoa, PB (R$ 1.672)
Natal, RN (R$ 1.563)
Salvador, BA (R$ 1.503)
São Luís, MA (R$ 1.393)
Teresina, PI (R$ 1.380)
Fortaleza, CE (R$ 1.374)
Belém, PA (R$ 1.337)
Maceió, AL (R$ 1.268)
Porto Velho, RO (R$ 1.252)
Boa Vista, RR (R$ 1.101)
Rio Branco, AC (R$ 1.064)
Manaus, AM (R$ 1.012)
Macapá, AP (R$ 980)

Renda e pandemia

A classe média foi quem mais perdeu rendimentos durante parte da pandemia do coronavírus, o que levou ao aumento da desigualdade de renda no Brasil. Entre os mais pobres, os rendimentos mantiveram-se praticamente inalterados, graças principalmente ao pagamento do Auxílio Emergencial.

No período, foi mantida a tradicional concentração de rendimentos em estados mais ricos e em áreas do Distrito Federal, onde há preponderância de funcionários públicos bem pagos e com estabilidade no emprego —apesar de a maioria, com exceção dos militares, estar sem reajuste salarial desde 2017.

Segundo dados inéditos da FGV Social com base em declarações de Imposto de Renda de 2020 e pesquisas do IBGE, a classe média (brasileiros localizados entre os 41% mais pobres e os 10% mais ricos) perdeu 4,2% de sua renda no primeiro ano da pandemia.

No 10% mais rico, muitos deles moradores de áreas abastadas do Distrito Federal (como Lago Sul e Lago Norte) e de cidades tradicionalmente ricas como Nova Lima (MG), São Caetano do Sul (SP) e Florianópolis (SC), a queda nos rendimentos foi bem menor, de 1,2%. Entre os 40% mais pobres, houve praticamente estabilidade (ganho de 0,2%).

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