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Amazonas

Manaus tem qualidade do ar entre ruim e péssima na manhã desta quinta-feira (16/11) aponta AppSelva

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), nas últimas 48 foram registradas 1.478 focos de queimadas no Pará, 511 no Mato Grosso, 323 no Mato Grosso do Sul, 227 em Rondônia, 185 no Maranhão e 166 no Amazonas.

Os dados do Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (AppSelva) apontam que a qualidade do ar na maior parte da área urbana de Manaus voltou a ficar entre muito ruim e péssima na manhã desta quinta-feira (16/11), como avanço da fumaça de queimadas na região, que haviam diminuído na última semana.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), nas últimas 48 foram registradas 1.478 focos de queimadas no Pará, 511 no Mato Grosso, 323 no Mato Grosso do Sul, 227 em Rondônia, 185 no Maranhão e 166 no Amazonas.

A poluição atmosférica pode ser definida como qualquer forma de matéria ou energia com intensidade, concentração, tempo ou características que possam tornar o ar impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e à qualidade de vida da comunidade.

De uma forma geral, a qualidade do ar é produto da interação de um complexo conjunto de fatores dentre os quais destacam-se a magnitude das emissões, a topografia e as condições meteorológicas da região, favoráveis ou não à dispersão dos poluentes.

Frequentemente, os efeitos da má qualidade do ar não são tão visíveis comparados a outros fatores mais fáceis de serem identificados. Contudo, os estudos epidemiológicos tem demonstrado, correlações entre a exposição aos poluentes atmosféricos e os efeitos de morbidade e mortalidade, causadas por problemas respiratórios (asma, bronquite, enfisema pulmonar e câncer de pulmão) e cardiovasculares, mesmo quando as concentrações dos poluentes na atmosfera não ultrapassam os padrões de qualidade do ar vigentes. As populações mais vulneráveis são as crianças, os idosos e as pessoas que já apresentam doenças respiratórias.

A poluição atmosférica traz prejuízos não somente à saúde e à qualidade de vida das pessoas, mas também acarretam maiores gastos do Estado, decorrentes do aumento do número de atendimentos e internações hospitalares, além do uso de medicamentos, custos esses que poderiam ser evitados com a melhoria da qualidade do ar dos centros urbanos. A poluição de ar pode também afetar ainda a qualidade dos materiais (corrosão), do solo e das águas (chuvas ácidas), além de afetar a visibilidade.

A gestão da qualidade do ar tem como objetivo garantir que o desenvolvimento sócio-econômico ocorra de forma sustentável e ambientalmente segura. Para tanto, se fazem necessárias ações de prevenção, combate e redução das emissões de poluentes e dos efeitos da degradação do ambiente atmosférico.