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Amazonas

Jornalistas concluirão livro de Dom Phillips sobre preservação da Floresta Amazônica

Phillips, jornalista freelancer que escrevia para o The Guardian, The Washington Post e outros meios de comunicação – havia concluído apenas metade do livro quando foi morto ao lado do indigenista Bruno Pereira.

O jornalista Dom Phillips foi morto ao lado do indigenista Bruno Pereira. (Foto:Reprodução)

Um ano após o assassinato do jornalista britânico Dom Phillips na Amazônia, enquanto trabalhava em um livro sobre a preservação da Floresta Amazônica, um grupo de jornalistas agora pretende terminar o projeto, disseram sua família e ex-colegas na quarta-feira.

O livro “How to Save the Amazon: Ask the People Who Know” (Como Salvar a Amazônia: Pergunte às Pessoas que Sabem, na tradução livre) será publicado pela Manilla Press, que pertence à editora Bonnier Books, sujeito a arrecadação de fundos para concluir o trabalho restante.

Phillips – um jornalista freelancer que escrevia para o The Guardian, The Washington Post e outros meios de comunicação – havia concluído apenas metade do livro quando foi morto ao lado do indigenista Bruno Pereira, perto da fronteira do Brasil com o Peru. A Polícia Federal disse que os assassinatos foram planejados pelo suposto líder de uma gangue local porque Pereira representava uma ameaça para sua operação de pesca ilegal.

Entre os escritores que vão ajudar a finalizar a obra estão Jon Lee Anderson, que escreve para a revista The New Yorker, Tom Phillips e Jonathan Watts, que trabalham para o The Guardian, e Andrew Fishman, presidente do The Intercept Brasil, além de escritores brasileiros.

Eles usarão notas e transcrições de entrevistas conduzidas por Dom Phillips e conduzirão suas próprias viagens de pesquisa à região amazônica para completar os capítulos que faltam.

Uma equipe de outros jornalistas que também têm experiência na cobertura de questões relacionadas à Amazônia verificará os fatos e revisará os rascunhos dos capítulos, disse Watts.

“Dom foi morto por causa deste livro”, disse ele. “O mínimo que podemos fazer é terminar a tarefa à qual ele dedicou a última parte de sua vida. Ele pode ter partido, mas não será silenciado.”

Quatro pessoas foram acusadas de duplo homicídio e ocultação de cadáveres.

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